Câmara paulistana pode abrir CPI dos transportes
Quem defende a iniciativa argumenta que as planilhas de pagamento da Prefeitura para as empresas e cooperativas de ônibus são muito confusas e truncadas, o que impede o controle
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 12h06.
São Paulo - Caso haja consenso entre os partidos, a Câmara Municipal pode abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nesta terça-feira, 25, para investigar todos os gastos da Prefeitura com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista.
A instalação ganhou força após as manifestações de rua, com cartazes que chegavam a falar da "caixa-preta" dos transportes em São Paulo. Para muitos manifestantes, o fato de os empresários só terem de dar uma contrapartida de 10% na conta geral do sistema também deveria passar por revisão.
Os articuladores do projeto, protocolado pelo vereador Ricardo Young (PPS) na semana passada, têm o apoio popular para que a medida, polêmica e que envolve interesses de setores empresariais influentes no Legislativo, seja aprovada. Quem defende a iniciativa argumenta que as planilhas de pagamento da Prefeitura para as empresas e cooperativas de ônibus são muito confusas e truncadas, o que impede o controle.
Os subsídios bilionários garantem, entre outros itens, o lucro que as empresas têm com o transporte de passageiros, criticado por ser muito ruim, embora muito bem remunerado com dinheiro público.
Esse lucro está previsto no contrato entre os empresários e a Prefeitura. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) está em processo de renovar os contratos com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista. O total da licitação, por 15 anos, é de R$ 46 bilhões, a maior da história.
Setores estudantis, como o Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), já indicaram na sexta-feira, 21, que comparecerão à sessão do Colégio de Líderes da Câmara, marcada para as 14h de terça-feira na Sala Tiradentes, para pressionar os vereadores a colocarem a CPI na pauta. A sessão é pública e, portanto, qualquer pessoa pode comparecer.
Para que a comissão rapidamente se torne realidade, é preciso inverter a ordem de CPIs na fila para serem abertas. Até agora, 21 dos 55 vereadores já aderiram à causa. Ainda não se sabe se o PT, do prefeito Fernando Haddad, e seus aliados darão aval ao pedido de auditoria nas contas do transporte público paulistano.
São Paulo - Caso haja consenso entre os partidos, a Câmara Municipal pode abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nesta terça-feira, 25, para investigar todos os gastos da Prefeitura com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista.
A instalação ganhou força após as manifestações de rua, com cartazes que chegavam a falar da "caixa-preta" dos transportes em São Paulo. Para muitos manifestantes, o fato de os empresários só terem de dar uma contrapartida de 10% na conta geral do sistema também deveria passar por revisão.
Os articuladores do projeto, protocolado pelo vereador Ricardo Young (PPS) na semana passada, têm o apoio popular para que a medida, polêmica e que envolve interesses de setores empresariais influentes no Legislativo, seja aprovada. Quem defende a iniciativa argumenta que as planilhas de pagamento da Prefeitura para as empresas e cooperativas de ônibus são muito confusas e truncadas, o que impede o controle.
Os subsídios bilionários garantem, entre outros itens, o lucro que as empresas têm com o transporte de passageiros, criticado por ser muito ruim, embora muito bem remunerado com dinheiro público.
Esse lucro está previsto no contrato entre os empresários e a Prefeitura. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) está em processo de renovar os contratos com as empresas e cooperativas de ônibus da capital paulista. O total da licitação, por 15 anos, é de R$ 46 bilhões, a maior da história.
Setores estudantis, como o Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), já indicaram na sexta-feira, 21, que comparecerão à sessão do Colégio de Líderes da Câmara, marcada para as 14h de terça-feira na Sala Tiradentes, para pressionar os vereadores a colocarem a CPI na pauta. A sessão é pública e, portanto, qualquer pessoa pode comparecer.
Para que a comissão rapidamente se torne realidade, é preciso inverter a ordem de CPIs na fila para serem abertas. Até agora, 21 dos 55 vereadores já aderiram à causa. Ainda não se sabe se o PT, do prefeito Fernando Haddad, e seus aliados darão aval ao pedido de auditoria nas contas do transporte público paulistano.