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Câmara não vai armar pautas bombas, diz Alves

Presidente da Câmara disse que não poderia aceitar calado que se queiram acusar o Legislativo de interesse em votar projetos que possam causar impactos fiscais

Presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves e o ministro Aloizio Mercadante durante a sessão Solene de Abertura do Ano Legislativo (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 19h32.

Brasília - Em um pronunciamento em tom de desabafo de abertura dos trabalhos legislativos do ano, o presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta segunda-feira, 03, que não poderia "aceitar calado" que se queiram acusar o Legislativo de interesse em votar projetos que possam causar impactos fiscais para o governo. "Quero aqui registrar que esta Casa jamais armaria bombas ou pautas bombas para qualquer matéria", disse. "A discussão neste plenário não é para armar, é para desarmar", completou ele.

No ano passado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chegou a estimar em R$ 60 bilhões o impacto para os cofres públicos das propostas que aumentam gastos. A principal delas é a que institui pisos salariais nacionais para categorias, como agentes comunitários e agentes penitenciários. Numa referência à época da ditadura militar, quando o Parlamento chegou a ser fechado, o presidente da Câmara disse que, como parlamentar com 42 anos nesta Casa, o Legislativo sempre esteve de portas abertas nos momentos em que o País se aquietava e se afligia. "Esse verbo armar está equivocado, é injusto com esse parlamento, deve-se falar em desarmar. Esta Casa não vai permitir (isso)", completou.

A sessão contou com a presença do novo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, responsável por trazer a mensagem presidencial, os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), entre outras autoridades.

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No ano passado, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, chegou a estimar em R$ 60 bilhões o impacto para os cofres públicos das propostas que aumentam gastos. A principal delas é a que institui pisos salariais nacionais para categorias, como agentes comunitários e agentes penitenciários. Numa referência à época da ditadura militar, quando o Parlamento chegou a ser fechado, o presidente da Câmara disse que, como parlamentar com 42 anos nesta Casa, o Legislativo sempre esteve de portas abertas nos momentos em que o País se aquietava e se afligia. "Esse verbo armar está equivocado, é injusto com esse parlamento, deve-se falar em desarmar. Esta Casa não vai permitir (isso)", completou.

A sessão contou com a presença do novo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, responsável por trazer a mensagem presidencial, os presidentes do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), entre outras autoridades.

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