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Câmara não aceitará MPs com "penduricalhos", diz Alves

Na segunda-feira, 9, Alves informou que a Câmara exigirá que as MPs cheguem para votação no plenário com pelo menos duas semanas de validade

Henrique Alves: para peemedebista, medida faz com que Câmara corrija erro de aceitar que assuntos estranhos ao texto original de MP sejam agregados ao longo da tramitação da matéria (JBatista)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 15h51.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou nesta terça-feira, 10, que a Casa não aceitará mais "penduricalhos" em Medidas Provisórias a partir da MP 621, que trata do Programa Mais Médicos.

Na segunda-feira, 9, Alves informou que a Câmara exigirá que as MPs cheguem para votação no plenário com pelo menos duas semanas de validade.

Para o peemedebista, a medida faz com que a Câmara corrija o erro de aceitar que assuntos estranhos ao texto original de uma MP sejam agregados ao longo da tramitação da matéria.

"Queremos corrigir o erro", justificou. A partir de agora, as MPs deverão versar sobre um único tema. A medida não vale para as MPs que já estão em vias de votação na Casa, como a MP 620 (sobre o Minha Casa Minha Vida) que deve ir ao plenário hoje.

"Qualquer emenda, qualquer penduricalho para além daquele tema nós retiraremos por unanimidade", acrescentou o líder do PT, José Guimarães (CE). Na avaliação do petista, a nova regra "enterra" o poder dos relatores de acrescentar assuntos estranhos ao texto original e beneficia o Executivo. "É a melhor coisa para o governo", concluiu.

Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), comemorou o fim das "excrescências" nas MPs. De acordo com ele, o Congresso corria o risco de gerar escândalos semelhantes ao dos "Anões do Orçamento", classificado por ele de "Anões da MP". "Esse é o processo que precisa ser duramente combatido", defendeu.

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Na segunda-feira, 9, Alves informou que a Câmara exigirá que as MPs cheguem para votação no plenário com pelo menos duas semanas de validade.

Para o peemedebista, a medida faz com que a Câmara corrija o erro de aceitar que assuntos estranhos ao texto original de uma MP sejam agregados ao longo da tramitação da matéria.

"Queremos corrigir o erro", justificou. A partir de agora, as MPs deverão versar sobre um único tema. A medida não vale para as MPs que já estão em vias de votação na Casa, como a MP 620 (sobre o Minha Casa Minha Vida) que deve ir ao plenário hoje.

"Qualquer emenda, qualquer penduricalho para além daquele tema nós retiraremos por unanimidade", acrescentou o líder do PT, José Guimarães (CE). Na avaliação do petista, a nova regra "enterra" o poder dos relatores de acrescentar assuntos estranhos ao texto original e beneficia o Executivo. "É a melhor coisa para o governo", concluiu.

Já o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), comemorou o fim das "excrescências" nas MPs. De acordo com ele, o Congresso corria o risco de gerar escândalos semelhantes ao dos "Anões do Orçamento", classificado por ele de "Anões da MP". "Esse é o processo que precisa ser duramente combatido", defendeu.

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