Câmara entra com interpelação judicial contra Catta Preta
Advogada de delatores da Lava Jato terá que informar à Justiça os autores da ameaça que ela relatou estar sofrendo
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 18h47.
Brasília - A Câmara dos Deputados entrou na sexta-feira, 07, com uma interpelação judicial contra a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, para que ela informe à Justiça os autores da ameaça que ela relatou estar sofrendo.
Caso ela não apresente suas informações, a Câmara deverá entrar com uma ação judicial por danos morais contra a advogada, informou o procurador da Casa, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no último dia 30, Catta Preta afirmou que renunciava à defesa dos delatores da Operação Lava Jato porque "teme sofrer algum tipo de violência".
"Sou ameaçada de forma velada, insistentemente, por pessoas que se utilizam da mídia para tanto, bem como pelas declarações de políticos membros da CPI", disse. A criminalista fez a mesma afirmação em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na mesma noite.
Especializada em delações premiadas, Catta Preta tinha diversos delatores da Lava Jato na sua carta de clientes.
Entre eles estava o lobista Júlio Camargo, que afirmou ter sido ameaçado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para pagar propinas de US$ 5 milhões. Cunha nega a afirmação de Camargo e a autoria das ameaças.
A interpelação contra Catta Pretta foi protocolada na Justiça Federal de Barueri, município de domicílio da advogada, que ainda não foi citada.
O procurador da Câmara, Cláudio Cajado, nega que a medida seja mais uma ameaça à advogada.
Segundo ele, a criminalista não é obrigada a responder, apesar de se tornar alvo de ação por danos morais se não prestar as informações. "Não estamos ameaçando, mas queremos clarear essa história e mostrar quem a ameaçou."
Brasília - A Câmara dos Deputados entrou na sexta-feira, 07, com uma interpelação judicial contra a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, para que ela informe à Justiça os autores da ameaça que ela relatou estar sofrendo.
Caso ela não apresente suas informações, a Câmara deverá entrar com uma ação judicial por danos morais contra a advogada, informou o procurador da Casa, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA).
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo no último dia 30, Catta Preta afirmou que renunciava à defesa dos delatores da Operação Lava Jato porque "teme sofrer algum tipo de violência".
"Sou ameaçada de forma velada, insistentemente, por pessoas que se utilizam da mídia para tanto, bem como pelas declarações de políticos membros da CPI", disse. A criminalista fez a mesma afirmação em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na mesma noite.
Especializada em delações premiadas, Catta Preta tinha diversos delatores da Lava Jato na sua carta de clientes.
Entre eles estava o lobista Júlio Camargo, que afirmou ter sido ameaçado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para pagar propinas de US$ 5 milhões. Cunha nega a afirmação de Camargo e a autoria das ameaças.
A interpelação contra Catta Pretta foi protocolada na Justiça Federal de Barueri, município de domicílio da advogada, que ainda não foi citada.
O procurador da Câmara, Cláudio Cajado, nega que a medida seja mais uma ameaça à advogada.
Segundo ele, a criminalista não é obrigada a responder, apesar de se tornar alvo de ação por danos morais se não prestar as informações. "Não estamos ameaçando, mas queremos clarear essa história e mostrar quem a ameaçou."