Plenário da Câmara dos Deputados em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
Valéria Bretas
Publicado em 16 de agosto de 2017 às 21h17.
Última atualização em 16 de agosto de 2017 às 22h18.
São Paulo – Nesta quarta-feira (16), o plenário da Câmara dos Deputados decidiu adiar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política que institui o chamado "distritão" e cria o fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento das campanhas.
Na tarde de ontem, as mudanças constitucionais no sistema eleitoral foram aprovadas pela comissão especial que analisava o assunto.
No modelo vigente, os parlamentares são eleitos por um sistema proporcional, no qual são considerados primeiro os votos em cada partido, e depois os candidatos mais votados dentro das siglas. Com a mudança, seriam eleitos os nomes mais votados, como acontece na eleição presidencial. Veja aqui as vantagens e desvantagens do distritão
Por se tratar de uma PEC, o texto deve ser votado em dois turnos tanto na Câmara quanto do Senado. Em cada votação, é necessário o apoio de 308 dos 513 deputados federais e 49 dos 81 senadores.
Para que as novas regras entrem em vigor já em 2018, os parlamentares têm até o dia 7 de outubro para aprovar as mudanças.
Veja como foi a sessão: