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Câmara do Rio rejeita processo de impeachment contra Marcelo Crivella

Crivella teria oferecido auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos

A oposição se baseou no fato de Crivella ter se tornado réu por suposto crime de improbidade administrativa (André Horta/Fotoarena/Folha de S.Paulo)

A oposição se baseou no fato de Crivella ter se tornado réu por suposto crime de improbidade administrativa (André Horta/Fotoarena/Folha de S.Paulo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 21h44.

Rio - A Câmara de Vereadores do Rio rejeitou nesta quinta-feira, 20, pedido de abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB). O processo foi rejeitado por 28 votos a 14. Houve duas abstenções.

O pedido de abertura de processo de impeachment havia sido protocolado na quarta-feira. A oposição se baseou no fato de Crivella ter se tornado réu por suposto crime de improbidade administrativa, após o juízo da 7.ª Vara da Fazenda Pública da Capital acatar ação do Ministério Público. O motivo foi uma reunião de líderes evangélicos no Palácio da Cidade, sede do Executivo municipal, realizada em julho.

No encontro, realizado no dia 4 de julho, Crivella teria oferecido auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos. Além disso, exaltou o pré-candidato a deputado federal pelo PRB Rubens Teixeira.

Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o prefeito Marcelo Crivella comemorou e agradeceu aos vereadores, "que fizeram prevalecer os princípios básicos da democracia". No vídeo de pouco mais de um minuto, o prefeito também disse lamentar que "os vereadores de oposição façam um movimento baseado em fake news e que não tem respaldo do povo".

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