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Câmara acelera projeto que dificulta fusão de partidos

O requerimento, apresentado pelo DEM com patrocínio do PMDB, tem como alvo o ministro das Cidades, Gilberto Kassab

Plenário da Câmara: aprovação do requerimento de urgência representa outra derrota do governo na Câmara (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 15h38.

Brasília - A Câmara aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 11, um pedido da oposição para acelerar projeto que dificulta a fusão de partidos políticos .

O requerimento, apresentado pelo DEM com patrocínio do PMDB, tem como alvo o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Ele pretende fundir seu PSD com o PL, legenda que pretende recriar neste ano.

A aprovação do requerimento de urgência representa mais uma derrota do governo na Câmara, visto que a manobra do ex-prefeito de São Paulo conta com o aval do Palácio do Planalto, que tenta enfraquecer o PMDB.

O projeto do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), agora será apreciado com urgência, sem necessidade de passar por comissões.

O texto impõe uma quarentena para a fusão de partidos políticos. Pela proposta, legendas só poderiam se fundir cinco anos depois de obterem registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A mobilização do PMDB para impedir a movimentação de Kassab começou durante a reforma ministerial, quando a presidente Dilma Rousseff deu ao ex-prefeito o ministério das Cidades.

Esta é apenas mais uma derrota do governo na Câmara dos Deputados.

Desde a semana passada, quando o desafeto palaciano Eduardo Cunha (PMDB-RJ) assumiu a presidência da Casa, o Planalto já assistiu a aprovação, por exemplo, da admissibilidade da reforma política, do Orçamento impositivo, que obriga o governo a executar as emendas parlamentares apresentadas, e da criação da CPI da Petrobras.

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Ele pretende fundir seu PSD com o PL, legenda que pretende recriar neste ano.

A aprovação do requerimento de urgência representa mais uma derrota do governo na Câmara, visto que a manobra do ex-prefeito de São Paulo conta com o aval do Palácio do Planalto, que tenta enfraquecer o PMDB.

O projeto do líder do DEM, Mendonça Filho (PE), agora será apreciado com urgência, sem necessidade de passar por comissões.

O texto impõe uma quarentena para a fusão de partidos políticos. Pela proposta, legendas só poderiam se fundir cinco anos depois de obterem registro definitivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A mobilização do PMDB para impedir a movimentação de Kassab começou durante a reforma ministerial, quando a presidente Dilma Rousseff deu ao ex-prefeito o ministério das Cidades.

Esta é apenas mais uma derrota do governo na Câmara dos Deputados.

Desde a semana passada, quando o desafeto palaciano Eduardo Cunha (PMDB-RJ) assumiu a presidência da Casa, o Planalto já assistiu a aprovação, por exemplo, da admissibilidade da reforma política, do Orçamento impositivo, que obriga o governo a executar as emendas parlamentares apresentadas, e da criação da CPI da Petrobras.

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