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Caixa Econômica entra em greve nesta terça; agências fecham

Paralisação acontece em protesto à abertura de capital da holding de seguros; TST determina que 60% dos bancários compareçam ao trabalho

Fila em agência da Caixa Econômica para o recebimento do auxílio emergencial (Eduardo Frazão/Exame)
CA

Carla Aranha

Publicado em 27 de abril de 2021 às 12h26.

Última atualização em 27 de abril de 2021 às 12h42.

Os funcionários da Caixa Econômica Federal decidiram convocar uma paralisação de 24 horas em protesto à abertura de capital da holding de seguros, programada para quinta, dia 29. Os bancários avaliam que a Caixa Seguridade é uma das unidades mais lucrativas do banco e não deveria ser capitalizada. A paralisação foi decidida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e deve ter adesão nacional em assembleia realizada nesta segunda.

OTribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os trabalhadores da Caixa precisam manter 60% dos bancários em atividade, de forma remota ou presencial. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), que representa funcionários da Caixa e outros bancos, o TST optou por judicializar a greve.

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"Diante de tal decisão a Contraf-CUT acata a determinação e exige que a Direção da Caixa Econômica Federal também o faça, respeitando o percentual de 40% dos seus trabalhadores bancários que têm o direito constitucional de paralisar suas atividades neste dia, advertindo que outra atitude resultará no descumprimento da decisão judicial e do que disposto na Lei de Greve (artigo 11, caput)”, afirmou a entidade por meio de comunicado.

Os funcionários da Caixa também pleiteiam o pagamento integral do plano de participação nos lucros e a contratação dos profissionais aprovados em um concurso público realizado em 2014. Outra demanda é o direito dos empregados que lidam diretamente com os clientes a fazer parte de grupos prioritários da vacinação contra a covid-19.

O Sindicato dos Bancários recomendou que os funcionários não compareçam às agências.

A direção da Caixa alertou para o momento inoportuno da greve, afirmando que"está realizando a maior operação de pagamento de benefícios sociais da história, com liberação do auxílio emergencial e Bolsa Família, além da prestação de diversos serviços essenciais".

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