Caixa diz que recorrerá de multa do TCU por manobra contábil
TCU multou executivos e ex-dirigentes do banco estatal pela incorporação de R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 20h29.
Brasília - A Caixa Econômica Federal informou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas da União ( TCU ) de multar os executivos e ex-dirigentes do banco estatal pela incorporação de R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012.
Esses recursos, que representaram 7% do lucro líquido da Caixa naquele ano, referem-se ao saldo de poupanças encerradas em anos anteriores por problemas cadastrais.
Para o órgão de controle, a operação foi feita de forma irregular. O banco argumenta, porém, que seguiu normas do Banco Central .
"A adoção dessa forma de contabilização foi reconhecida como correta em pareceres produzidos por profissionais de notório saber das áreas de contabilidade e do direito tributário", diz a instituição, em nota. "O recurso oriundo dessas contas está, sempre esteve e continua disponível para saque pelos respectivos titulares a qualquer tempo, mediante adequada identificação", complementa o banco.
O TCU afirma que o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central precisam regulamentar de "forma específica e completa" o que os bancos devem fazer com o dinheiro dessas contas encerradas por problemas cadastrais.
A Caixa sempre bateu no ponto do "vácuo normativo" desde quando o caso veio à tona, há mais de um ano.
Brasília - A Caixa Econômica Federal informou que vai recorrer da decisão do Tribunal de Contas da União ( TCU ) de multar os executivos e ex-dirigentes do banco estatal pela incorporação de R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012.
Esses recursos, que representaram 7% do lucro líquido da Caixa naquele ano, referem-se ao saldo de poupanças encerradas em anos anteriores por problemas cadastrais.
Para o órgão de controle, a operação foi feita de forma irregular. O banco argumenta, porém, que seguiu normas do Banco Central .
"A adoção dessa forma de contabilização foi reconhecida como correta em pareceres produzidos por profissionais de notório saber das áreas de contabilidade e do direito tributário", diz a instituição, em nota. "O recurso oriundo dessas contas está, sempre esteve e continua disponível para saque pelos respectivos titulares a qualquer tempo, mediante adequada identificação", complementa o banco.
O TCU afirma que o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central precisam regulamentar de "forma específica e completa" o que os bancos devem fazer com o dinheiro dessas contas encerradas por problemas cadastrais.
A Caixa sempre bateu no ponto do "vácuo normativo" desde quando o caso veio à tona, há mais de um ano.