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Cai ocupação média de hotéis do Rio neste réveillon

Ocupação média dos hotéis no Rio de Janeiro na última virada de ano foi de 86,1%

Pessoas assistem à queima de fogos na praia de Copacabana, no Réveillon de 2013, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

Pessoas assistem à queima de fogos na praia de Copacabana, no Réveillon de 2013, no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 18h18.

Rio - A ocupação média dos hotéis no Rio de Janeiro na última virada de ano foi de 86,1%, o que representa queda de 6 pontos percentuais em relação ao réveillon 2012/2013. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ), a maior redução da taxa de ocupação ocorreu em hotéis do centro (de 93,6% para 82,9%), seguida de Leme/Copacabana (de 99,5% para 94,2%).

Já o número de turistas manteve-se praticamente estável: foram 767 mil este ano, frente aos 752 mil no réveillon 2012/2013 (alta de 1,9%). Cerca de 72% dos visitantes são brasileiros, sendo a maioria paulistas e mineiros. Segundo a Empresa Municipal de Turismo (Riotur), os turistas deixaram na cidade na última virada US$ 614 milhões, frente a US$ 557 milhões no réveillon de 2013.

"A queda da taxa de ocupação deve-se ao aumento da oferta de hospedagem na cidade, normal em cidades que receberão grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. Além de quartos de hotéis, também crescem aluguéis de apartamentos por temporada e também apartamentos em comunidades pacificadas", explicou Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ.

De acordo com Lopes, a cidade vai ganhar 6.800 novos quartos este ano e 14 mil até os Jogos Olímpicos de 2016. Frente a 2009, a ampliação da oferta será de 48%. Apesar do crescimento vertiginoso, ele considera tímida a presença de turistas estrangeiros na cidade. "Ainda estamos bastante acanhados no mercado internacional. A Embratur comemorou recentemente que o País atingiu 6 milhões de turistas estrangeiros. Não chega nem perto do que Paris ou Barcelona recebem sozinhas. Precisamos ampliar a divulgação do destino Brasil e Rio em outros mercados. Somos muito concentrados nos EUA e em parte da Europa".

Lopes criticou a falta de estrutura das delegacias de Copacabana para atender as vítimas de furtos ou roubos no réveillon. O presidente da ABIH-RJ também defendeu o aumento do número de banheiros químicos e de ônibus e táxis após a queima de fogos. Muitas pessoas reclamaram que passaram horas em filas. "Tem sempre o problema do xixi. E ainda falta melhorar muito a saída de Copacabana. Tem que melhorar o escoamento das pessoas. É complicado em qualquer cidade que recebe 2 milhões de pessoas numa só região, mas precisamos ter criatividade. Mas a festa foi muito bonita", avaliou.

A Riotur informou que vai aumentar a quantidade de banheiros químicos no próximo réveillon em Copacabana, mas não informou o número. Este ano havia apenas 300 banheiros para atender a multidão.

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