Dilma Rousseff: a parcela contrária ao afastamento de Dilma subiu de 32,1% para 40,3%, no mesmo período (Andressa Anholete / AFP)
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 13h26.
Brasília - A parcela de pessoas favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff caiu de 62,8% para 55,6%, entre julho de 2015 e fevereiro de 2016, de acordo com pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira, 24, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
A parcela contrária ao afastamento de Dilma subiu de 32,1% para 40,3%, no mesmo período.
O levantamento mostra ainda que 79,3% dos entrevistados consideram que a presidente não está sabendo lidar com a crise econômica.
Na avaliação feita em outubro do ano passado, esse porcentual era de 80,6%.
Além disso, para 64,1% só será possível resolver a crise econômica atual no longo prazo - três anos ou mais - ante 63,6% do levantamento anterior.
Entre outubro de 2015 e fevereiro deste ano, caiu de 60,9% para 52,2% a parcela dos que consideram que a crise econômica é a mais grave atualmente no Brasil.
Por outro lado, subiu de 35,4% para 44,1% aqueles que acreditam que a pior crise atualmente é a política.
Para 62,1% dos entrevistados, o principal motivo da crise política brasileira é a corrupção.
Já 17,2% consideram a gestão Dilma como a culpada pela crise política atual. Para 12,2% a responsabilidade é do Congresso e para 4,3% a culpa é da oposição.
Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades da federação, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.