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Cabral diz que passará governo para Pezão em abril

Inicialmente, o plano do governador era sair em 31 de março, depois ele falou em 28 de fevereiro e agora a previsão é 3 de abril

Governador do Rio, Sérgio Cabral: "é este o Estado que você vai assumir a partir de abril. A lei impõe minha saída. Deixarei em muito boas mãos", discursou (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 17h30.

Rio - O governador Sérgio Cabral (PMDB) confirmou nesta sexta-feira, 7, que transmitirá o cargo em abril para o vice, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao Palácio Guanabara. Inicialmente, o plano do governador era sair em 31 de março, depois ele falou em 28 de fevereiro e agora a previsão é 3 de abril.

Em discurso durante inauguração da primeira Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) fora capital, na comunidade da Mangueirinha, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Cabral citou uma série de realizações de seu governo. "É este o Estado que você vai assumir a partir de abril. A lei impõe minha saída. Deixarei em muito boas mãos", discursou o Cabral, que deverá disputar o Senado, dirigindo-se a Pezão.

Desde a semana passada Cabral, ao lado do vice, tem participado de várias inaugurações, na capital, região metropolitana e interior. Na inauguração da UPP, o palanque teve a presença do deputado petista Zaqueu Teixeira, que, embora defendesse a permanência do PT no governo até o fim da gestão Cabral, teve que deixar a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos na semana passada, em cumprimento a determinação da executiva regional.

O rompimento com o PMDB, depois de sete anos de aliança, foi anunciado pelo presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, no dia 27 de janeiro. Ex-chefe de Polícia Civil, no governo Benedita da Silva (PT), Zaqueu disse que foi a convite do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso. "Sou um deputado eleito pela Baixada Fluminense, desde 2011, quando eu presidia a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, pedia que o governo levasse a UPP para a Baixada, para a Mangueirinha. Não vejo incompatibilidade", disse Zaqueu. "Meu relacionamento pessoal (com o governador e o vice) é muito bom, e também é muito bom com meu candidato a governador, Lindbergh. No momento da eleição, vou fazer campanha para meu candidato. Ainda não estamos na época", disse o ex-secretário.

A saída do PT do governo Cabral foi uma vitória do pré-candidato do PT ao governo do Estado, senador Lindbergh Farias, que trabalhava pelo rompimento da aliança desde o fim do ano passado.

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Rio - O governador Sérgio Cabral (PMDB) confirmou nesta sexta-feira, 7, que transmitirá o cargo em abril para o vice, Luiz Fernando Pezão, pré-candidato ao Palácio Guanabara. Inicialmente, o plano do governador era sair em 31 de março, depois ele falou em 28 de fevereiro e agora a previsão é 3 de abril.

Em discurso durante inauguração da primeira Unidade de Polícia Pacificadora ( UPP ) fora capital, na comunidade da Mangueirinha, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), Cabral citou uma série de realizações de seu governo. "É este o Estado que você vai assumir a partir de abril. A lei impõe minha saída. Deixarei em muito boas mãos", discursou o Cabral, que deverá disputar o Senado, dirigindo-se a Pezão.

Desde a semana passada Cabral, ao lado do vice, tem participado de várias inaugurações, na capital, região metropolitana e interior. Na inauguração da UPP, o palanque teve a presença do deputado petista Zaqueu Teixeira, que, embora defendesse a permanência do PT no governo até o fim da gestão Cabral, teve que deixar a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos na semana passada, em cumprimento a determinação da executiva regional.

O rompimento com o PMDB, depois de sete anos de aliança, foi anunciado pelo presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, no dia 27 de janeiro. Ex-chefe de Polícia Civil, no governo Benedita da Silva (PT), Zaqueu disse que foi a convite do prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso. "Sou um deputado eleito pela Baixada Fluminense, desde 2011, quando eu presidia a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, pedia que o governo levasse a UPP para a Baixada, para a Mangueirinha. Não vejo incompatibilidade", disse Zaqueu. "Meu relacionamento pessoal (com o governador e o vice) é muito bom, e também é muito bom com meu candidato a governador, Lindbergh. No momento da eleição, vou fazer campanha para meu candidato. Ainda não estamos na época", disse o ex-secretário.

A saída do PT do governo Cabral foi uma vitória do pré-candidato do PT ao governo do Estado, senador Lindbergh Farias, que trabalhava pelo rompimento da aliança desde o fim do ano passado.

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