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Cabo Daciolo pede anulação da votação do 1º turno ao TSE

Candidato quer que votação do 1º turno seja feita usando o método de voto em cédula, e não em urna eletrônica

Cabo Daciolo: "Quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, é necessário em caso excepcional que TSE faça votação em cédulas", afirmou (Paulo Whitaker/Reuters)

Cabo Daciolo: "Quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, é necessário em caso excepcional que TSE faça votação em cédulas", afirmou (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 15h23.

O candidato do Patriota à Presidência da República, Cabo Daciolo, foi ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentar pedido de anulação da votação do 1º turno para que seja feita uma nova edição do pleito usando o método de voto em cédula, e não em urna eletrônica. Ele argumentou que houve fraude na adoção de urnas eletrônicas.

Daciolo disse que já havia apresentado um pedido de uso de voto em cédula no início de setembro. Segundo o candidato, o TSE respondeu argumentando que não havia situação de excepcionalidade que exigisse o abandono do emprego de urnas eletrônicas em favor da votação em cédula.

"Temos várias denúncias de fraudes das urnas eletrônicas. Em todo o território nacional, as pessoas iam votar e quando chegavam lá para votar para presidente não concluía. Quando tem fragilidade nas urnas eletrônicas, é necessário em caso excepcional que TSE faça votação em cédulas", defendeu Daciolo.

Consultado pela Agência Brasil, o TSE respondeu por meio de sua assessoria que o processo encontra-se em tramitação por via administrativa e que até o momento não houve decisão.

NORMALIDADE

No balanço das eleições, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que a votação do último domingo ocorreu em "clima de normalidade absoluta", mas colocou que o Tribunal vai apurar com rigor denúncias de irregularidades na votação.

A missão internacional da Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou informe preliminar no qual relatou não ter atestado problemas nas urnas que colocassem em questão a legitimidade da votação.

Segundo os representantes da OEA, especialistas em sistemas de votação designados pela missão acompanharam as urnas ao longo do ano e não encontraram indícios de vulnerabilidades ou fraudes.

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