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'Cabe às Forcas Armadas apoiar a decisão da Justiça', diz Múcio após operação da PF

Mais cedo, a PF deflagrou operação para cumprir mandados de prisão contra ex-assessores de Bolsonaro

José Múcio Monteiro, ministro da Defesa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

José Múcio Monteiro, ministro da Defesa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 13h15.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 14h34.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse nesta quinta-feira que compete às Forças Armadas apoiar a decisão judicial que culminou na operação contra bolsonaristas acusados de tramar um golpe de Estado, muitos deles oficiais graduados do Exército. "Cabe às Forcas Armadas apoiar a decisão da Justiça", declarou o ministro.

Múcio foi escolhido para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pacificar a relação entre os militares - setor da sociedade em que a adesão ao bolsonarismo foi alta - e o grupo político que assumiu o governo em 2023.

Mais cedo, a Polícia Federal deflagrou operação para cumprir mandados de prisão contra Filipe Martins (ex-assessor especial de Jair Bolsonaro), Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército), Marcelo Câmara (coronel do Exército) e Rafael Martins de Oliveira (major do Exército).

Além disso, foram alvo de busca e apreensão pessoas como os ex-ministros de Bolsonaro e generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e também o almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha).

O presidente do PL, partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, foi preso porque, durante a busca e apreensão, a Polícia Federal encontrou uma arma irregular em sua casa. Jair Bolsonaro terá de entregar seu passaporte às autoridades. A operação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.

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