Donald Trump: de acordo com Trump, o chefe do EI se suicidou, utilizando um colete com explosivos (Jonathan Ernst/Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2019 às 07h12.
Última atualização em 28 de outubro de 2019 às 07h25.
Bolsonaro defende reforma administrativa
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender que a reforma administrativa deve ser a prioridade do governo no Congresso após a aprovação da reforma previdenciária. Ele reafirmou que quer mudar as regras de contratação dos novos servidores públicos, mas garantiu que não vai alterar as garantias de estabilidade dos atuais funcionários. “Conversamos com o [presidente da Câmara] Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o [presidente do Senado] Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Existe proposta já adiantada na Câmara”, disse o presidente a jornalistas em visita aos Emirados Árabes. Bolsonaro também indicou mais uma vez que não pensa em incluir estados e municípios na reforma em um primeiro momento, mas que após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer “mudar essa forma de relação de prefeituras e estados, que exageram no número de servidores”.
Bruno Covas tem tumor
Exames médicos realizados pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, apontaram neste sábado, 26, o surgimento de tumor no trato digestivo do tucano, de acordo com boletim médico publicado na noite deste domingo pelo Hospital Sírio-Libanês. Outros exames também diagnosticaram tromboembolismo pulmonar, ou seja, de bloqueio de artéria no pulmão. Por conta do tumor, o prefeito foi submetido neste noite de domingo a uma laparoscopia, técnica de cirurgia menos invasiva, com a finalidade de se aprofundar o diagnóstico. De acordo com o hospital, os próximos resultados vão demorar alguns dias. Na sexta, 25, Covas havia sido diagnosticado com trombose venosa das veias fibulares (de membro inferior). Ele está internado desde quarta-feira, 23, para tratar de uma erisipela, uma doença infecciosa da pele.
Maia: falar de 2022 é suicídio
Chamado no Congresso de “primeiro ministro” e com o nome no jogo de 2022, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou “mais responsabilidade” dos pré-candidatos à sucessão do presidente Jair Bolsonaro e disse que ninguém sobreviverá a três anos de campanha. “Não está na hora de tratar de eleição. Isso é um suicídio coletivo”, afirmou Maia. Nos bastidores, porém, o deputado se movimenta para organizar a centro-direita em torno de uma agenda liberal e conversa com vários outros prováveis concorrentes ao Planalto, como o apresentador de TV Luciano Huck e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Vitória de Trump contra o EI
O chefe do grupo terrorista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu em uma operação militar liderada pelos Estados Unidos no noroeste da Síria. A informação foi confirmada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo, 27. “Na noite passada, os Estados Unidos levaram o chefe terrorista número um do mundo à justiça. Abu Bakr al-Baghdadi está morto”, anunciou o presidente americano. De acordo com Trump, o chefe do EI se suicidou, utilizando um colete com explosivos, em um túnel, em que era perseguido durante a ação conduzida pelas tropas americanas. A detonação ainda causou a morte dele e de três filhos. “Morreu como um cachorro, como um covarde”, atacou. O presidente classificou a missão como “impecável” e “ousada” e afirmou que nenhum soldado americano foi morto, ao contrário do que aconteceu com membros do EI.
Reeleição em Moçambique
Candidato à reeleição, o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, venceu por larga margem uma votação que carregava a esperança de acalmar um país prestes a se tornar um dos principais exportadores de gás do mundo, mas que em vez disse agravou as divisões, com os partidos de oposição não aceitando o resultado. Nyusi registrou 73% dos votos na corrida presidencial, disse a Comissão Eleitoral Nacional (CEN) neste domingo, e seu partido, o Frelimo, também venceu as disputas locais e legislativas. Ossufo Momade, candidato do Renamo, antigo movimento guerrilheiro que se tornou o principal partido de oposição, rejeitou o resultado, após receber 21,88% dos votos.