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Braskem nega recebimento de pagamento indevido da Petrobras

Para a petroquímica, a base das acusações "é a mesma anteriormente divulgada pela mídia, sobre as quais a companhia já publicou dois fatos relevantes"


	Fábrica da Braskem: na última sexta-feira, 24 de julho, a Justiça Federal do Paraná decretou nova prisão preventiva da cúpula da Odebrecht, controladora da petroquímica
 (Divulgação/Braskem)

Fábrica da Braskem: na última sexta-feira, 24 de julho, a Justiça Federal do Paraná decretou nova prisão preventiva da cúpula da Odebrecht, controladora da petroquímica (Divulgação/Braskem)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 11h34.

São Paulo - A Braskem divulgou ao mercado nesta manhã de segunda-feira, 27, nota de posicionamento sobre denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra terceiros no âmbito da operação Lava Jato, que menciona supostos pagamentos indevidos em favorecimento da companhia em contratos celebrados com a Petrobras.

Para a petroquímica, a base das acusações da denúncia "é a mesma anteriormente divulgada pela mídia, sobre as quais a companhia já publicou dois fatos relevantes e comunicados".

No documento enviado nesta manhã ao mercado, quanto aos alegados prejuízos à Petrobras decorrentes do contrato de nafta assinado em 2009, a Braskem ressalta que a própria Petrobras reconhece formalmente que a fórmula de preço era compatível com o seu custo de oportunidade para o produto e também que a necessidade de importação de nafta decorreu de sua decisão "unilateral" de destinar a produção nacional da matéria-prima já contratada para atender ao aumento de demanda do setor de combustível.

Na última sexta-feira, 24 de julho, a Justiça Federal do Paraná decretou nova prisão preventiva da cúpula da Odebrecht, controladora da petroquímica, incluindo a do presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Além disso, o executivo foi denunciado criminalmente pelo MPF.

Na própria sexta-feira a Braskem emitiu nota de esclarecimento de que a negociação do contrato de nafta em 2009 foi feita pela Petrobras simultaneamente com a petroquímica e com a sua concorrente à época, a Quattor.

Segundo o comunicado, as duas empresas assinaram contratos com a Petrobras em condições idênticas e, portanto, tiveram acesso à matéria-prima nas mesmas condições.

A Braskem diz ainda que "não faz nenhum sentido falar em R$ 6 bilhões de prejuízo à Petrobras a partir do conhecimento técnico do mercado de combustíveis e petroquímicos brasileiros".

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