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Brasileiros presos no Paraguai são do PCC

Segundo Ministério do Interior do Paraguai, eles participaram ao roubo de mais de US$ 11 milhões da sede da empresa da Prosegur, em abril

Sede da Prosegur após assalto: eles fazem parte de um grupo de 16 pessoas presas no departamento de Amambaí, no leste do Paraguai (Francisco Espinola/Reuters)

Sede da Prosegur após assalto: eles fazem parte de um grupo de 16 pessoas presas no departamento de Amambaí, no leste do Paraguai (Francisco Espinola/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 18h12.

Assunção - O Ministério do Interior do Paraguai afirmou nesta quinta-feira que seis brasileiros presos no país há dois dias são membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e participaram ao roubo de mais de US$ 11 milhões da sede da empresa de segurança espanhola Prosegur, em abril.

Eles fazem parte de um grupo de 16 pessoas presas no departamento de Amambaí, no leste do Paraguai, durante uma operação contra o tráfico de drogas em uma fazenda de criação de gado.

Os brasileiros fugiram junto com outros 24 presos da Penitenciária Estadual de Piraquara, no Paraná, em 15 de janeiro, segundo o Ministério do Interior do Paraguai. Então, ajudaram na organização do assalto à Prosegur em Ciudad del Este.

Rafael Bruto Rodríguez, um dos presos, teria envolvimento com Diego Santos Silva, considerado o "cérebro" do assalto à Prosegur, morto pelos policiais brasileiros durante a fuga.

O Ministério do Interior do Paraguai acredita, segundo as investigações, que a fuga da prisão no Paraná teve, entre outros objetivos, planejar o assalto em Ciudad del Este.

As afirmações têm como base as evidências encontradas com Diego Santos Silva e seus contatos com outros dos fugitivos, que teriam organizado outros assaltos a transportadoras, além de operações para o tráfico de armas e de drogas.

Cerca de 50 criminosos fortemente armados explodiram parte do edifício da Prosegur em Ciudad del Este para realizar o mega-assalto. Na ação, um membro do Grupo Especial de Operações do Paraguai foi morto pelos bandidos.

No fim de abril, a empresa afirmou que foram roubados US$ 11.720,255, valor superior aos US$ 8 milhões inicialmente informados.

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