Brasil venderá títulos no exterior sempre que for favorável
Secretário do Tesouro considera que valorização do real não vai atrapalhar as emissões de títulos brasileiras
Da Redação
Publicado em 6 de abril de 2011 às 13h40.
Brasília - O Brasil voltará a vender títulos no exterior sempre que as condições no mercado internacional forem favoráveis, informou hoje (6) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele destacou ainda que, por enquanto, os problemas com o câmbio, com o real sobrevalorizado e o dólar em queda, não atrapalharam a emissão de títulos do governo brasileiro.
"Não deixaremos de fazer [emissões] por esse motivo. Até porque elas são qualitativas e não chegam a influenciar por esse ângulo [fluxo de moeda estrangeira]. As nossas colocações são mais qualitativas”, disse. O Brasil, ao lançar títulos no mercado internacional, nem sempre tem a intenção de captar recursos. Às vezes, as operações servem para avaliar a receptividade dos investidores em relação aos papéis brasileiros e criar parâmetros para novas emissões do governo e de empresas.
O secretário minimizou a necessidade do país de fazer captações no momento, já que o Brasil tem uma dívida externa em queda.
“Liquidamente, nós não fazemos emissões, no caso externo. Agora, as condições de mercado a gente analisa e faz a emissão quando acha que [a situação] está bem”, informou. Arno reafirmou ainda que os recursos do Fundo Soberano poderão ser usados como parte do “arsenal de medidas” para enfrentar a valorização do real ante o dólar. Ele não quis confirmar se ações neste sentido serão anunciadas esta semana.
Na última sexta-feira (1º), a agência de classificação de risco Fitch melhorou a nota do Brasil para o grau de investimento. A melhora na classificação serve de referência para que os investidores passem a confiar ainda mais no país e pode trazer mais dólares para o mercado doméstico.
"Achamos isso um reconhecimento internacional, inclusive da situação fiscal brasileira. É bom que todos analisem bem e que as agências de rating, uma pelo menos, entendam que a nossa situação hoje está melhor do que estava algum tempo atrás”, disse. Ele destacou ainda que, em relação aos fundamentos econômicos, o Brasil está “muito tranquilo e forte”.
Arno Augustin participou hoje de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Brasília - O Brasil voltará a vender títulos no exterior sempre que as condições no mercado internacional forem favoráveis, informou hoje (6) o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Ele destacou ainda que, por enquanto, os problemas com o câmbio, com o real sobrevalorizado e o dólar em queda, não atrapalharam a emissão de títulos do governo brasileiro.
"Não deixaremos de fazer [emissões] por esse motivo. Até porque elas são qualitativas e não chegam a influenciar por esse ângulo [fluxo de moeda estrangeira]. As nossas colocações são mais qualitativas”, disse. O Brasil, ao lançar títulos no mercado internacional, nem sempre tem a intenção de captar recursos. Às vezes, as operações servem para avaliar a receptividade dos investidores em relação aos papéis brasileiros e criar parâmetros para novas emissões do governo e de empresas.
O secretário minimizou a necessidade do país de fazer captações no momento, já que o Brasil tem uma dívida externa em queda.
“Liquidamente, nós não fazemos emissões, no caso externo. Agora, as condições de mercado a gente analisa e faz a emissão quando acha que [a situação] está bem”, informou. Arno reafirmou ainda que os recursos do Fundo Soberano poderão ser usados como parte do “arsenal de medidas” para enfrentar a valorização do real ante o dólar. Ele não quis confirmar se ações neste sentido serão anunciadas esta semana.
Na última sexta-feira (1º), a agência de classificação de risco Fitch melhorou a nota do Brasil para o grau de investimento. A melhora na classificação serve de referência para que os investidores passem a confiar ainda mais no país e pode trazer mais dólares para o mercado doméstico.
"Achamos isso um reconhecimento internacional, inclusive da situação fiscal brasileira. É bom que todos analisem bem e que as agências de rating, uma pelo menos, entendam que a nossa situação hoje está melhor do que estava algum tempo atrás”, disse. Ele destacou ainda que, em relação aos fundamentos econômicos, o Brasil está “muito tranquilo e forte”.
Arno Augustin participou hoje de reunião na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.