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Brasil vai investir R$ 3,3 tri até 2014, afirma BNDES

Cifra foi projetada a partir de informações sobre projetos em perspectiva na indústria, construção civil e infraestrutura em 15 setores

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do país (Paulo Whitaker/REUTERS)

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do país (Paulo Whitaker/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2011 às 10h08.

Brasília - O binômio petróleo e energia elétrica vai puxar o crescimento do país com investimentos que somam mais de meio trilhão de reais nos próximos quatro anos. A conta foi feita pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ao atualizar seu mapeamento de investimentos que aponta uma inversão total de R$ 3,3 trilhões na economia entre 2011 e 2014.

A cifra foi projetada a partir de informações sobre projetos em perspectiva na indústria, construção civil e infraestrutura em 15 setores, que representam metade do investimento total na economia. Essa soma alcançou R$ 1,6 trilhão, 62% a mais do que o investido entre 2006 e 2009. O dado também representa o dobro do que o banco havia detectado em levantamento anterior para indústria e infraestrutura para o período 2010-2013.

A cadeia de petróleo e gás chamou a atenção ao saltar dos R$ 295 bilhões do levantamento anterior para R$ 378 bilhões no quadriênio iniciado este ano. Na comparação com os R$ 205 bilhões que investiu entre 2006 e 2009, a exploração de petróleo e gás puxará o crescimento industrial com um aumento de 84% nas inversões até 2014.

Por outro lado, o investimento da indústria extrativa mineral e da siderurgia deve desacelerar. Com a alta recente das commodities (matérias-primas) que levaram ao lucro recorde da Vale em 2010 e estimularam grandes investimentos, a base de comparação para os projetos das mineradoras ficou alta. Elas devem aplicar R$ 62 bilhões nos próximos quatro anos, mesmo patamar de 2006-2009.

Já a siderurgia deve elevar os projetos em 17% nessa comparação, somando R$ 33 bilhões entre 2011 e 2014, mas o número mostra um recuo em relação ao levantamento anterior do BNDES. O banco havia apontado R$ 44 bilhões em inversões do setor entre 2010 e 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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