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Brasil terá ajuda estrangeira contra terrorismo na Olimpíada

O Brasil terá a cooperação de países com histórico de combate ao terrorismo na prevenção a eventuais ameaças, disse ministro


	Olimpíadas de 2016: preocupações com a possibilidade de um ataque nos cresceram desde que o EI reivindicou a autoria de ações coordenadas que deixaram 130 mortos em Paris
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Olimpíadas de 2016: preocupações com a possibilidade de um ataque nos cresceram desde que o EI reivindicou a autoria de ações coordenadas que deixaram 130 mortos em Paris (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 16h53.

Brasília - O Brasil terá a cooperação de países com histórico de combate ao terrorismo na prevenção a eventuais ameaças de ataque durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, disse o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, nesta segunda-feira.

As preocupações com a possibilidade de um ataque nos Jogos do Rio cresceram desde que militantes do Estado Islâmico reivindicaram a autoria de ações coordenadas que deixaram 130 mortos em Paris em 13 de novembro.

Segundo especialistas, o Brasil não tem o conhecimento e o preparo necessários para impedir que a Olimpíada seja alvo de ataques, e dependerá justamente da ajuda de países estrangeiros para garantir a proteção do evento. "No caso do evento (Olimpíada), devemos trabalhar muito com cooperação internacional", disse Berzoini a repórteres após participar de seminário em Brasília sobre o combate ao terrorismo.

“Países que já têm uma história de enfrentamento dessa questão foram alvo de ataques significativos. Não há limites para tomar todas as providências ao alcance das autoridades brasileiras”, acrescentou.

A facilidade de se conseguir armas no Rio, onde várias favelas são dominadas por traficantes de drogas fortemente armados, a falta de uma rede de inteligência no país capaz de interceptar planos de ataques de militantes e o despreparo dos estádios para a eventualidade de uma bomba são os principais problemas enfrentados pelas autoridades brasileiras na questão do terrorismo, segundo especialistas ouvidos pela Reuters.

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, disse também nesta segunda-feira que não existe qualquer sinal de presença no Brasil de uma célula do Estado Islâmico ou de qualquer outro grupo radical islâmico.

“Não temos temor, temos trabalho preventivo, embora nas nossas avaliações de risco não temos o terrorismo como preocupação maior, temos outras”, disse, citando a criminalidade comum como preocupação maior para a segurança dos Jogos.

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