Brasil será melhor após Lava Jato, diz presidente da CNI
Presidente da CNI disse que as investigações da Operação Lava Jato vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 15h34.
Brasília -O presidente da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), Robson Braga de Andrade, disse hoje (16) que as investigações da Operação Lava Jato vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção, tornando o Brasil mais transparente.
Deflagrada em março deste ano, a operação investiga um esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras com empresas privadas e de desvio e lavagem de dinheiro da estatal petrolífera.
“Esse é um processo de melhoria para o Brasil em termos de transparência e da redução do suborno e da corrupção”, enfatizou Andrade, durante a divulgação do Informe Conjuntural Anual, estudo da CNI com um balanço da economia brasileira este ano e previsões para 2015.
Andrade destacou que os reflexos da descoberta de irregularidades em vários contratos e das acusações contra dirigentes da estatal podem causar impacto negativo na economia brasileira – justamente em um ano “difícil e duro”, dado o quadro de estagnação econômica e de deterioração de vários indicadores econômicos.
Mas disse também que é uma oportunidade, caso o país consiga encontrar formas de apurar e punir eventuais irregularidades sem paralisar obras e serviços.
“Muitos grandes países têm passado por situações semelhantes e até piores. Acho que nós, certamente, vamos sair melhores deste processo. O que muito nos preocupa é como as empresas [envolvidas] responsáveis por inúmeros projetos de infraestrutura vão dar continuidade aos seus projetos”, disse o presidente da CNI, destacando que a entidade defende a apuração da denúncia e a responsabilização de eventuais culpados.
“Temos que encontrar soluções para que as empresas possam continuar trabalhando. As obras de infraestrutura que estão sendo feitas por essas empresas não podem ser paralisadas [sob pena de prejuízo ainda maior]. É preciso encontrar mecanismos que permitam que isso aconteça em condições diferentes daquelas que tinham sido inicialmente pactuadas”, concluiu Andrade.
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