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Brasil seguirá com atuação política sobre Venezuela, diz Araújo

Desde janeiro, Brasil, Estados Unidos e várias outras nações não reconhecem mais Nicolás Maduro como presidente legítimo do país

Ernesto Araújo: pressão continua para a saída de Nicolás Maduro do poder (Wilson Dias/Agência Brasil)

Ernesto Araújo: pressão continua para a saída de Nicolás Maduro do poder (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 20 de março de 2019 às 14h53.

Última atualização em 20 de março de 2019 às 14h55.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse nesta quarta-feira, 20, que a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Washington deixou claro que os governos brasileiro e norte-americano partilham da mesma visão sobre a Venezuela e afirmou que o Brasil seguirá sua atuação diplomática e política para resolver a grave crise enfrentada pelo país vizinho.

Desde janeiro, Brasil, Estados Unidos e vários outros países não reconhecem mais Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela. Esses países apoiam o autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, líder da oposição venezuelana.

Em entrevista coletiva para fazer um balanço da viagem presidencial aos EUA, Araújo lembrou ainda o que o próprio presidente norte-americano, Donald Trump, disse durante a visita, que os Estados Unidos ainda não impuseram as sanções mais duras contra a Venezuela.

Já sobre a viagem que Bolsonaro fará a Israel no final do mês, o chanceler evitou responder se já há uma decisão tomada sobre a transferência da embaixada brasileira naquele país, de Tel Aviv, para Jerusalém, e se isso poderia ser anunciado durante a visita.

Araújo argumentou que a mudança envolve uma série de sensibilidades e que a eventual transferência depende de uma decisão de Bolsonaro. O chanceler procurou ressaltar que uma maior aproximação em Israel não implica um rebaixamento na relação com os países árabes.

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