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Brasil registra redução de casos e mortes por covid pela 5ª semana seguida

Levantamento da Fiocruz mostra que a redução nos índices de contaminação acontece em velocidade menor do que a de número de mortes

Paciente com covid-19 é tratado em hospital. (Kacper Pempel/Reuters)

Paciente com covid-19 é tratado em hospital. (Kacper Pempel/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de agosto de 2021 às 11h09.

Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 11h15.

Boletim divulgado nesta sexta-feira, 6, pelo Observatório Covid-19 da Fiocruz aponta que, pela quinta semana consecutiva, o Brasil apresentou redução tanto nos casos de contaminação quanto de mortes por covid-19. Ainda assim, os pesquisadores apontam que permanece alta a circulação do vírus, fato comprovado tanto pelos testes com resultado positivo, quanto pela incidência de notificação de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).

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Os números se referem à última semana do mês de julho, e segundo o boletim, se refletem na ocupação dos hospitais, que vem apresentando "relativo alívio". Apesar disso, os valores continuam em patamares considerados elevados.

Segundo os números levantados, a redução nos índices de contaminação acontece em velocidade menor do que a de número de mortes. "A taxa de mortalidade diminuiu 1,3% ao dia, enquanto a taxa de incidência de casos de Covid-19 foi reduzida em apenas 0 3% por dia", diz o relatório.

De acordo com o boletim, a maior parte dos Estados apresentou estabilidade nas taxas de incidência e mortalidade. Houve quedas significativas no Acre, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia, e "alta considerável" no Rio Grande do Sul, "que pode ter como consequência um aumento da demanda por internações hospitalares ou mesmo de óbitos nas próximas semanas".

O estudo ressalta que, em geral, as curvas que apresentam os índices de contaminação e de mortes apresentam defasagem de duas semanas, motivada pela própria evolução da doença e do quadro clínico dos pacientes.

Na quarta-feira, dia 4, um outro boletim divulgado pela Fiocruz alertou para uma tendência de alta no número de notificações de SRAG, registrados em sistema do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a maioria dos pacientes com esse diagnóstico teve a confirmação para covid-19.

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