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Brasil registra aumento de 121% nos gastos por aluno

Segundo a OCDE, o valor foi gasto pelo governo com estudantes da educação primária até o ensino médio entre 2000 e 2008

O estudo acrescenta que o Brasil é o país que apresentou maior alta nos gastos com instituições educacionais, mas ainda está situado em um patamar inferior à média da OCDE (LIA LUBAMBO/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 12h13.

Brasília - Relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o 2° ciclo da educação secundária (ensino médio). O aumento, de 121%, é o maior entre os 30 países que disponibilizaram dados para a entidade.

No entanto, os 48% de aumento de gastos registrados na educação superior não foram suficientes para acompanhar o crescimento do número de alunos, que foi 57%. Com isso, o gasto por estudante nessa fase de ensino sofreu uma queda de 6%.

O estudo acrescenta que, em termos de porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil é o que apresentou maior alta (1,8 ponto percentual) nos gastos com instituições educacionais, entre os 32 países que apresentaram dados, passando de 3,5% para 5,3%. Mesmo assim, o país ainda está situado em um patamar inferior à média da OCDE, que é de 5,9%.

Na avaliação da OCDE, os números indicam que o Brasil tem priorizado a educação, “com significativas mudanças no financiamento público”, tendo por base a comparação entre o gasto público em educação e o total do gasto público. O maior aumento percentual em gastos no orçamento público foi com educação, que cresceu de 10,5%, em 2000, para 17,4%, em 2008. De acordo com a OCDE, esta é a terceira maior proporção registrada.

Entre os reflexos desse investimento, está o aumento do número de estudantes na educação secundária (ensino fundamental e ensino médio). Atualmente, mais de 90% dos alunos brasileiros passam pelo menos 9 anos na educação formal – um ano de aumento entre 2000 e 2007.

O relatório informa ainda que 8,6% das pessoas entre 30 e 39 anos estão matriculadas em alguma instituição educacional – percentual que está acima da média da OCDE (6,2%). Entre os brasileiros com mais de 40 anos, o percentual é de 2,5% - a média registrada nos países que participaram da pesquisa é de 1,5%.

A pesquisa aponta também aumento no percentual de pessoas que completaram o ensino médio. “Em 2007, 63% das pessoas entre 25 e 64 anos não haviam completado o 2° ciclo da educação secundária e 27% haviam completado o mesmo nível educacional. Em 3 anos, a proporção de adultos que não completou o 2° ciclo da educação secundária caiu para 59% e a proporção dos que concluíram a educação secundária subiu para 30%”, informa o estudo. Apesar disso, o percentual de pessoas que concluíram o ensino médio está abaixo da média dos países da OCDE (44%).

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Brasília - Relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o 2° ciclo da educação secundária (ensino médio). O aumento, de 121%, é o maior entre os 30 países que disponibilizaram dados para a entidade.

No entanto, os 48% de aumento de gastos registrados na educação superior não foram suficientes para acompanhar o crescimento do número de alunos, que foi 57%. Com isso, o gasto por estudante nessa fase de ensino sofreu uma queda de 6%.

O estudo acrescenta que, em termos de porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil é o que apresentou maior alta (1,8 ponto percentual) nos gastos com instituições educacionais, entre os 32 países que apresentaram dados, passando de 3,5% para 5,3%. Mesmo assim, o país ainda está situado em um patamar inferior à média da OCDE, que é de 5,9%.

Na avaliação da OCDE, os números indicam que o Brasil tem priorizado a educação, “com significativas mudanças no financiamento público”, tendo por base a comparação entre o gasto público em educação e o total do gasto público. O maior aumento percentual em gastos no orçamento público foi com educação, que cresceu de 10,5%, em 2000, para 17,4%, em 2008. De acordo com a OCDE, esta é a terceira maior proporção registrada.

Entre os reflexos desse investimento, está o aumento do número de estudantes na educação secundária (ensino fundamental e ensino médio). Atualmente, mais de 90% dos alunos brasileiros passam pelo menos 9 anos na educação formal – um ano de aumento entre 2000 e 2007.

O relatório informa ainda que 8,6% das pessoas entre 30 e 39 anos estão matriculadas em alguma instituição educacional – percentual que está acima da média da OCDE (6,2%). Entre os brasileiros com mais de 40 anos, o percentual é de 2,5% - a média registrada nos países que participaram da pesquisa é de 1,5%.

A pesquisa aponta também aumento no percentual de pessoas que completaram o ensino médio. “Em 2007, 63% das pessoas entre 25 e 64 anos não haviam completado o 2° ciclo da educação secundária e 27% haviam completado o mesmo nível educacional. Em 3 anos, a proporção de adultos que não completou o 2° ciclo da educação secundária caiu para 59% e a proporção dos que concluíram a educação secundária subiu para 30%”, informa o estudo. Apesar disso, o percentual de pessoas que concluíram o ensino médio está abaixo da média dos países da OCDE (44%).

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