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Brasil quer destinar US$ 1 milhão para ações humanitárias

“O Brasil tem registrado avanços significativos no combate à pobreza e à miséria, que são dívidas históricas”, ressaltou o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos


	ONU: por intermédio da Ação Humanitária Global 2013, a ONU, em parceria com a sociedade civil e os governos pretendem apoiar os programas denominados Apelos Internacionais de Ajuda.
 (Johannes Simon/Getty Images)

ONU: por intermédio da Ação Humanitária Global 2013, a ONU, em parceria com a sociedade civil e os governos pretendem apoiar os programas denominados Apelos Internacionais de Ajuda. (Johannes Simon/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 13h03.

Brasília - O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, embaixador Eduardo dos Santos, disse hoje (5) que o governo brasileiro pretende destinar, em 2013, US$ 1 milhão ao fundo para assuntos humanitários das Nações Unidas. Santos ressaltou que o Brasil se dispõe a cooperar – com experiência e apoio técnico e profissional – com a comunidade internacional a fim de erradicar a pobreza e combater a fome no mundo.

“O Brasil tem registrado avanços significativos no combate à pobreza e à miséria, que são dívidas históricas”, ressaltou Santos. “Os direitos humanos são de todos, direitos universais, não estão limitados por fronteiras nem nacionalidades”, destacou.

O secretário-geral mencionou a cooperação e os esforços do Brasil durante o lançamento da Ação Humanitária Global 2013, no Palácio Itamaraty, na presença da subsecretária-geral para Assuntos Humanitários e coordenadora de Ajuda Humanitária das Nações Unidas e diretora do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), Valerie Amos.

Por intermédio da Ação Humanitária Global 2013, a Organização das Nações Unidas em parceria com a sociedade civil e os governos pretendem apoiar os programas denominados Apelos Internacionais de Ajuda (cuja sigla em inglês é CAP) ao longo do ano.

No total, deverão ser investidos US$ 10,5 bilhões – destinados à assistência de aproximadamente 57 milhões de pessoas em 24 países, incluindo a Síria, o Afeganistão e a região do Sahel, na África Ocidental, que enfrentam tensão política e conflitos.

Na passagem pelo Brasil, Amos também deve se encontrar com os ministros Alexandre Padilha (Saúde), e Celso Amorim (Defesa). Ela representa o órgão das Nações Unidas cuja meta é mobilizar e coordenar a ação humanitária em parceria com atores nacionais e internacionais a fim de aliviar o sofrimento humano em desastres e emergências, além de defender os direitos das pessoas em necessidade, promover a prevenção de desastres e soluções sustentáveis aos mesmos.

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