Brasil pode ser destino de refugiados de conflitos árabes, diz Acnur
Com o o início do conflito entre a oposição e o Governo de Muammar Kadafi, mais de um milhão de pessoas deixaram o país norte-africano
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 22h03.
Brasília - O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), António Guterres, que chegou ao Brasil na segunda-feira, afirmou nesta quarta que o país sul-americano pode ser o destino de vários refugiados de conflitos em nações árabes.
"Estamos desenvolvendo um plano global de reassentamento com vários países, inclusive o Brasil", assinalou Guterres em declarações divulgadas pela "Agência Brasil".
Segundo o alto comissário, é "urgente" o reassentamento dos líbios que estão em regiões de fronteiras com a Tunísia e o Egito.
Para Guterres, a situação no Oriente Médio e no norte da África é "atípica". Foi identificada no primeiro semestre do ano pelo menos uma crise por mês, e destacou que 280 funcionários da Acnur estão "trabalhando em regime de emergência" na região.
De acordo com o Acnur, desde o início do conflito entre a oposição e o Governo de Muammar Kadafi, mais de um milhão de pessoas deixaram o país norte-africano.
"Não vemos uma crise global iminente. Agora, neste momento, há uma tendência de cada vez mais, as pessoas serem obrigadas a sair de seus ambientes naturais (países de origem)", ressaltou o ex-primeiro-ministro de Portugal.
Até 2010, 43,7 milhões de pessoas foram deslocadas no mundo todo, o maior número nos últimos 15 anos, e sendo 15,4 milhões consideradas refugiadas.
O Brasil abriga 4.432 refugiados de 77 nacionalidades, com 64% de origem africana, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), organismo do Ministério da Justiça.
Brasília - O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), António Guterres, que chegou ao Brasil na segunda-feira, afirmou nesta quarta que o país sul-americano pode ser o destino de vários refugiados de conflitos em nações árabes.
"Estamos desenvolvendo um plano global de reassentamento com vários países, inclusive o Brasil", assinalou Guterres em declarações divulgadas pela "Agência Brasil".
Segundo o alto comissário, é "urgente" o reassentamento dos líbios que estão em regiões de fronteiras com a Tunísia e o Egito.
Para Guterres, a situação no Oriente Médio e no norte da África é "atípica". Foi identificada no primeiro semestre do ano pelo menos uma crise por mês, e destacou que 280 funcionários da Acnur estão "trabalhando em regime de emergência" na região.
De acordo com o Acnur, desde o início do conflito entre a oposição e o Governo de Muammar Kadafi, mais de um milhão de pessoas deixaram o país norte-africano.
"Não vemos uma crise global iminente. Agora, neste momento, há uma tendência de cada vez mais, as pessoas serem obrigadas a sair de seus ambientes naturais (países de origem)", ressaltou o ex-primeiro-ministro de Portugal.
Até 2010, 43,7 milhões de pessoas foram deslocadas no mundo todo, o maior número nos últimos 15 anos, e sendo 15,4 milhões consideradas refugiadas.
O Brasil abriga 4.432 refugiados de 77 nacionalidades, com 64% de origem africana, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), organismo do Ministério da Justiça.