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Brasil manterá embaixada funcionando no Egito, diz porta-voz

Porta-voz do Itamaraty disse também que, por enquanto, governo não pretende convocar o embaixador do Egito em Brasília para prestar esclarecimentos

Manifestantes no Egito: Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas nem registros de incidentes nos protestos (Zoubeir Souissi /Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 12h04.

Brasília - O governo do Brasil decidiu manter a embaixada brasileira no Egito em funcionamento com a presença do embaixador Marco Antonio Diniz Brandão e sua equipe. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, Tovar da Silva Nunes, disse à Agência Brasil que, por enquanto, o governo brasileiro não pretende convocar o embaixador do Egito em Brasília, Hossam Edlin Mohamed Ibrahim Zaki, para prestar esclarecimentos, diferentemente do que fizeram vários europeus.

Ontem (15), vários governos da Europa e também o Equador convocaram embaixadores para pedir informações sobre a série de violência no Egito. Tovar disse ainda que o embaixador brasileiro no país faz relatos frequentes da situação, daí a importância da permanência. Segundo ele, o agravamento da crise, acentuada pela morte de 525 pessoas durante confrontos entre manifestantes e policiais, é acompanhado com atenção pelas autoridades do Brasil.

“Acompanhamos com preocupação o que ocorre no Egito e aguardamos também a avaliação da comunidade internacional, como houve ontem [15] com o Conselho de Segurança [das Nações Unidas] que pediu o fim da violência e a máxima contenção”, ressaltou Tovar à Agência Brasil.

Simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi convocaram para hoje (16) mais um dia de manifestações, denominado jornada da raiva. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no Egito. Ativistas favoráveis e contrários a Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e das principais cidades egípcias.


Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira (14). O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência no Egito. Para algumas autoridades, as forças policiais promoveram um grande massacre. No balanço oficial, entre os mortos há 43 policiais. Mas, a maioria dos 525 mortos é de civis.

O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas nem registros de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.

Ontem (15), a Embaixada do Brasil no Egito recomendou aos 140 brasileiros que vivem no país e também aos turistas que evitem transitar em áreas onde há riscos de protestos. “Em razão do ambiente de instabilidade política que se vivencia no Egito, a Embaixada do Brasil recomenda à comunidade brasileira e aos turistas que visitam o país evitar transitar em áreas da capital e de outras cidades onde possam ocorrer manifestações públicas”, diz o texto.

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Brasília - O governo do Brasil decidiu manter a embaixada brasileira no Egito em funcionamento com a presença do embaixador Marco Antonio Diniz Brandão e sua equipe. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, Tovar da Silva Nunes, disse à Agência Brasil que, por enquanto, o governo brasileiro não pretende convocar o embaixador do Egito em Brasília, Hossam Edlin Mohamed Ibrahim Zaki, para prestar esclarecimentos, diferentemente do que fizeram vários europeus.

Ontem (15), vários governos da Europa e também o Equador convocaram embaixadores para pedir informações sobre a série de violência no Egito. Tovar disse ainda que o embaixador brasileiro no país faz relatos frequentes da situação, daí a importância da permanência. Segundo ele, o agravamento da crise, acentuada pela morte de 525 pessoas durante confrontos entre manifestantes e policiais, é acompanhado com atenção pelas autoridades do Brasil.

“Acompanhamos com preocupação o que ocorre no Egito e aguardamos também a avaliação da comunidade internacional, como houve ontem [15] com o Conselho de Segurança [das Nações Unidas] que pediu o fim da violência e a máxima contenção”, ressaltou Tovar à Agência Brasil.

Simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi convocaram para hoje (16) mais um dia de manifestações, denominado jornada da raiva. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no Egito. Ativistas favoráveis e contrários a Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e das principais cidades egípcias.


Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira (14). O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência no Egito. Para algumas autoridades, as forças policiais promoveram um grande massacre. No balanço oficial, entre os mortos há 43 policiais. Mas, a maioria dos 525 mortos é de civis.

O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas nem registros de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.

Ontem (15), a Embaixada do Brasil no Egito recomendou aos 140 brasileiros que vivem no país e também aos turistas que evitem transitar em áreas onde há riscos de protestos. “Em razão do ambiente de instabilidade política que se vivencia no Egito, a Embaixada do Brasil recomenda à comunidade brasileira e aos turistas que visitam o país evitar transitar em áreas da capital e de outras cidades onde possam ocorrer manifestações públicas”, diz o texto.

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