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Brasil integra comitê para reforma de conselho da ONU

Segundo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, serão feitas oito reuniões ao longo de 2014 para tentar avançar em proposta para reforma

Luiz Alberto Figueiredo: "Esse conselho [de segurança da ONU] reflete a realidade de 70 anos atrás, e o mundo mudou radicalmente. Esse é um formato que não satisfaz mais" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 14h53.

Brasília - O Brasil fará parte de um comitê de cinco países chamados pelas Nações Unidas para analisar a reforma do Conselho de Segurança .

De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, serão feitas oito reuniões ao longo de 2014 para tentar avançar em uma proposta para a reforma, parada há anos.

Figueiredo defendeu o empenho do Brasil pela reforma do Conselho e a tentativa brasileira de obter um dos assentos permanentes que podem ser criados em uma eventual mudança no órgão.

"Não estamos gastando capital diplomático, estamos participando de um processo em que é natural que o Brasil esteja. Estranho seria o Brasil se omitir. Aí sim haveria críticas", disse.

De acordo com o ministro, foi uma determinação da presidência da Assembleia Geral da ONU este ano que se acelerasse o processo de reforma do Conselho que, criado há quase 70 anos, mantém o mesmo formato, com cinco assentos permanentes com poder de veto - Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra - e outros dez rotativos, sem poder de veto.

"Esse conselho reflete a realidade de 70 anos atrás, e o mundo mudou radicalmente. Esse é um formato que não satisfaz mais", afirmou Figueiredo.

O ministro admite, no entanto, que o processo é difícil e não há acordo em quase nenhum dos pontos que serão discutidos pelo novo comitê. As principais questões são, por exemplo, se haverá ampliação de membros permanentes e rotativos, se os novos membros permanentes teriam também poder de veto, quantos e quais seriam os novos membros.

Quatro países são os mais fortes candidatos a membro permanente: além do Brasil, Alemanha, Índia e Japão, aos quais o governo brasileiro se uniu no chamado G4 para pressionar por reformas.

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Figueiredo defendeu o empenho do Brasil pela reforma do Conselho e a tentativa brasileira de obter um dos assentos permanentes que podem ser criados em uma eventual mudança no órgão.

"Não estamos gastando capital diplomático, estamos participando de um processo em que é natural que o Brasil esteja. Estranho seria o Brasil se omitir. Aí sim haveria críticas", disse.

De acordo com o ministro, foi uma determinação da presidência da Assembleia Geral da ONU este ano que se acelerasse o processo de reforma do Conselho que, criado há quase 70 anos, mantém o mesmo formato, com cinco assentos permanentes com poder de veto - Estados Unidos, Rússia, China, França e Inglaterra - e outros dez rotativos, sem poder de veto.

"Esse conselho reflete a realidade de 70 anos atrás, e o mundo mudou radicalmente. Esse é um formato que não satisfaz mais", afirmou Figueiredo.

O ministro admite, no entanto, que o processo é difícil e não há acordo em quase nenhum dos pontos que serão discutidos pelo novo comitê. As principais questões são, por exemplo, se haverá ampliação de membros permanentes e rotativos, se os novos membros permanentes teriam também poder de veto, quantos e quais seriam os novos membros.

Quatro países são os mais fortes candidatos a membro permanente: além do Brasil, Alemanha, Índia e Japão, aos quais o governo brasileiro se uniu no chamado G4 para pressionar por reformas.

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