Brasil festeja carnaval no precipício, diz The Economist

"Ao invés de apoiar a credibilidade financeira do Brasil, o BC conseguiu prejudicar ainda mais"

Desfile da Beija-flor: neste ano, a revista diz que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho (Marco Antonio Cavalcanti/Riotur)
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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 16h03.

Londres - A revista britânica The Economist publica reportagem na edição desta semana para atualizar o difícil cenário político e econômico do Brasil.

Com o título "Festejando no precipício", a publicação diz que o feriado de carnaval não vai proporcionar nenhuma pausa na crise do País, que sofre com o aprofundamento da situação política e econômica e ainda tem de lidar com o surto de zika vírus.

Apesar de reconhecer que a estabilidade dos juros na semana passada era justificada, a revista também critica a estratégia de comunicação do Banco Central, que sinalizou manutenção dos juros a poucas horas da reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom).

"Ao invés de apoiar a credibilidade financeira do Brasil, o BC conseguiu prejudicar ainda mais."

A reportagem nota que outros problemas econômicos continuam crescendo no Brasil e apenas no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas.

Neste ano, a revista diz que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho.

Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa , tentam avançar com as reformas.

Alas do PT, porém, já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria, diz a Economist.

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Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa , tentam avançar com as reformas.

Alas do PT, porém, já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria, diz a Economist.

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