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Brasil é o quinto em olimpíada de educação profissional

Único país latino-americano a conquistar medalha, Brasil também alcançou o recorde de conquistas desde sua primeira participação em 1983


	Educação: no total, a olimpíada da educação profissional rendeu ao Brasil 12 medalhas (quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze), além de 15 certificados de excelência
 (SXC.hu)

Educação: no total, a olimpíada da educação profissional rendeu ao Brasil 12 medalhas (quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze), além de 15 certificados de excelência (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 12h06.

Leipzig - O Brasil encerrou a participação na WorldSkills Competition 2013, em Leipzig (Leste da Alemanha), em quinto lugar e alcançou o recorde de medalhas desde o início de sua participação em 1983. No total, a olimpíada da educação profissional rendeu ao país 12 medalhas (quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze), além de 15 certificados de excelência.

O Brasil foi o único país latino-americano a conquistar medalha; ficou à frente dos demais países que formam o Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) e foi o segundo país ocidental a ser premiado – atrás da Suíça, segunda colocada em todo o torneio. Coreia do Sul ficou em primeiro lugar; Taiwan, em terceiro; e Japão, em quarto.

No ranking geral da WorldSkills Competition, esta é a pior colocação do Brasil desde 2007 (promovida no Japão), quando o país terminou em segundo lugar. Em 2009 (no Canadá), o Brasil foi o terceiro no quadro geral e, em 2011 (Inglaterra), voltou à segunda posição.

Para o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi, a colocação corresponde à “curva de aprendizado” – o Brasil estreou em 12 das 37 modalidades em que competiu e os concorrentes estavam mais bem preparados do que em edições passadas da WorldSkills Competition, segundo ele. Apesar do risco das novas categoriais, “a participação brasileira foi espetacular”, disse.

Antes da divulgação do resultado no final da noite de domingo (7), horário local, o dirigente destacou à Agência Brasil que o país “faz bonito e faz bem [a participação na WorldSkills Competition], apesar da concorrência com países de base tecnológica maior e sistemas educacionais muito melhores”.


O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, avalia que “os meninos do Brasil [todos com até 22 anos] estavam bem preparados” e que agora “será necessário fazer a análise de quais provas é preciso dar mais foco”, disse. A próxima edição do torneio será em São Paulo.

Na opinião do campeão em mecatrônica, o gaúcho Henrique Baron, de 20 anos, receber a medalha de ouro no torneio internacional “foi a melhor sensação da vida”, para qual se dedica desde outubro de 2011. Na opinião dele, a razão de sucesso foi contar com treinadores experientes (ex-premiados na WorldSkills) e praticar por oito horas ao dia.

Para o professor José Rodrigues da Fonseca (Senai-RN), um dos líderes do time de 41 alunos de educação profissional que competiu em Leipzig, a dedicação ao treinamento é fundamental para ir à WorldSkills. “O segredo do sucesso é escolher o garoto que tenha perfil e trabalhar o processo, reparando as falhas e buscando a qualidade”.

Ezequiel Xavier, do Senai-PE, conta que “a preparação dos alunos foi árdua, porém deliciosa”. “[Eles] são vitoriosos pela garra, pelo empenho, pela dureza e pela corrida pela medalha.”

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