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Brasil é 4º pior em ranking de felicidade da OCDE

Brasil só vence México, Turquia e Chile no ranking que mede o bem estar e a felicidade da população. Mas houve leve melhora: país subiu da 34ª para 33ª posição este ano

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h04.

São Paulo – O Brasil foi o quarto pior colocado e ficou na 33ª posição, de um total de 36, no ranking que mede bem-estar, progresso e felicidade da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ( OCDE ). A Austrália conquistou o pódio pelo terceiro ano seguido. O Brasil ficou a frente de Chile, Turquia e México.

No ano passado, o país havia conquistado o 34º lugar, mas passou o Chile e subiu na lista formada pelos 34 membros da OCDE, em sua maioria desenvolvidos, e dois parceiros: Brasil e Rússia.

Foram considerados 11 indicadores, incluindo os mais diretos, como educação, saúde, emprego , renda e meio ambiente (poluição e qualidade da água), aos mais subjetivos, como satisfação de vida, comunidade (ajudar amigos e estranhos em caso de necessidade) e engajamento cívico (confiança no poder público).

O estudo da OCDE parte do princípio de que apenas indicadores econômicos não medem a qualidade de vida da população. O objetivo declarado é ajudar os países a traçar políticas para o desenvolvimento.

A própria organização não divulga a posição de cada país, apenas as notas de cada indicador. A ideia é que cada pessoa possa montar sua ordem a partir do peso que der a cada critério.

Veja na tabela abaixo os índices obtidos pelo Brasil com os devidos comentários da OCDE. Para comparação, estão também os dados da Austrália, a campeã.

O estudo completo pode ser acessado no site da organização.

IndicadorAustráliaBrasilComentários do relatório
Habitação7,5 3,9 Sem comentários
Renda4,5 0 Menor que a média de US$ 23 mil por ano dos países da OCDE
Emprego7,6 4,6 Mais de 68% das pessoas entre 15 e 64 anos têm emprego, maior que a média da OCDE de 66%, mas uma parcela maior cumpre jornadas muito longas
Comunidade8,3 6,1 88% dos brasileiros conhecem alguém em quem se apoiar em caso de necessidade (90% na organização)
Educação7,6 1,4 41% dos adultos brasileiros têm diploma de ensino médio, menor que a média de 74% da OCDE
Meio ambiente8,7 6,5 Níveis de poluição são próximos, mas mais brasileiros reclamam de qualidade da água que os cidadãos da organização
Engajamento cívico9,34 4,4 Vota-se mais no Brasil nas eleições (79%) do que nos países da OCDE (72%)
Saúde9,3 4,7 Expectativa de vida brasileira, de 74 anos, é menor que os 80 anos da OCDE
Satisfação com a vida8,1 6,3 Brasileiros são levemente mais satisfeitos (82%, contra 80 dos países da organização)
Segurança9,5 2,7 Sem comentários
Equilíbrio vida pessoal/profissional6,5 7,2 Sem comentários

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São Paulo – O Brasil foi o quarto pior colocado e ficou na 33ª posição, de um total de 36, no ranking que mede bem-estar, progresso e felicidade da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ( OCDE ). A Austrália conquistou o pódio pelo terceiro ano seguido. O Brasil ficou a frente de Chile, Turquia e México.

No ano passado, o país havia conquistado o 34º lugar, mas passou o Chile e subiu na lista formada pelos 34 membros da OCDE, em sua maioria desenvolvidos, e dois parceiros: Brasil e Rússia.

Foram considerados 11 indicadores, incluindo os mais diretos, como educação, saúde, emprego , renda e meio ambiente (poluição e qualidade da água), aos mais subjetivos, como satisfação de vida, comunidade (ajudar amigos e estranhos em caso de necessidade) e engajamento cívico (confiança no poder público).

O estudo da OCDE parte do princípio de que apenas indicadores econômicos não medem a qualidade de vida da população. O objetivo declarado é ajudar os países a traçar políticas para o desenvolvimento.

A própria organização não divulga a posição de cada país, apenas as notas de cada indicador. A ideia é que cada pessoa possa montar sua ordem a partir do peso que der a cada critério.

Veja na tabela abaixo os índices obtidos pelo Brasil com os devidos comentários da OCDE. Para comparação, estão também os dados da Austrália, a campeã.

O estudo completo pode ser acessado no site da organização.

IndicadorAustráliaBrasilComentários do relatório
Habitação7,5 3,9 Sem comentários
Renda4,5 0 Menor que a média de US$ 23 mil por ano dos países da OCDE
Emprego7,6 4,6 Mais de 68% das pessoas entre 15 e 64 anos têm emprego, maior que a média da OCDE de 66%, mas uma parcela maior cumpre jornadas muito longas
Comunidade8,3 6,1 88% dos brasileiros conhecem alguém em quem se apoiar em caso de necessidade (90% na organização)
Educação7,6 1,4 41% dos adultos brasileiros têm diploma de ensino médio, menor que a média de 74% da OCDE
Meio ambiente8,7 6,5 Níveis de poluição são próximos, mas mais brasileiros reclamam de qualidade da água que os cidadãos da organização
Engajamento cívico9,34 4,4 Vota-se mais no Brasil nas eleições (79%) do que nos países da OCDE (72%)
Saúde9,3 4,7 Expectativa de vida brasileira, de 74 anos, é menor que os 80 anos da OCDE
Satisfação com a vida8,1 6,3 Brasileiros são levemente mais satisfeitos (82%, contra 80 dos países da organização)
Segurança9,5 2,7 Sem comentários
Equilíbrio vida pessoal/profissional6,5 7,2 Sem comentários
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