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Brasil deve receber primeiro lote da Sputnik V ainda este mês

Consórcio de Governadores do Nordeste cobra a inclusão das doses da Sputnik V no Plano Nacional de Imunização

Brasil deve receber 1,145 milhão de doses da vacina Sputnik V (Dado Ruvic/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2021 às 13h43.

O Consórcio de Governadores do Nordeste anunciou nesta terça-feira que o primeiro lote das vacinas russas contra Covid-19 Sputnik V , com 1,145 milhão de doses, deve chegar ao Brasil no próximo dia 28, e cobrou do Ministério da Saúde a inclusão do imunizante no Plano Nacional de Imunização (PNI).

O número de doses corresponde a 1% da população dos Estados da Região que pediram autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importar a vacina russa, conforme determinado pela agência para a aplicação controlada no país nesse primeiro momento.

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Na segunda-feira, o consórcio enviou ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, cobrando uma posição oficial do governo federal sobre a inclusão das doses da Sputnik V no Plano Nacional de Imunização.

Na semana passada, em um audiência no Congresso, Queiroga afirmou a parlamentares que o Brasil não precisava mais das vacinas Sputnik V e Covaxin -- imunizante indiano que também teve aprovação condicionada pela Anvisa e está no centro de denúncias de corrupção apuradas pela CPI da Covid. Segundo o ministro, o país já tem assegurada quantidade suficiente de outros imunizantes para garantir a cobertura vacinal necessária.

"Considerando o esforço coletivo dos Estados do Nordeste e de outras Regiões em superar as condicionantes impostas pela Anvisa e a proximidade da importação da vacina Sputnik V, o Consórcio Nordeste mantém a posição de inclusão deste imunizante no Plano Nacional de Imunização, por entender ser este extremamente necessário para a ampliação da vacinação em nosso país", diz o ofício assinado por Wellington Dias (PT), governador do Piauí e presidente do consórcio.

A Sputnik V, como a Covaxin, tiveram a autorização emergencial pela Anvisa condicionada a uma série de medidas. Entre elas, a aplicação inicial restrita a apenas 1% da população, apenas em pessoas saudáveis, e com medidas de acompanhamento de efeitos colaterais e resultados da imunização, em um estudo para garantir sua eficácia e segurança.

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