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Bombeiros isolam substâncias perigosas em incêndio de Santos

O incêndio atingiu 80 contêineres com diferentes tipos de produtos químicos armazenados pela empresa Localfrio

Incêndio no terminal da Localfrio, em Guarujá: ainda não é possível dizer quando a fumaça tóxica vai se dissipar completamente (Reprodução/Facebook/Corpo de Bombeiros da PMESP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 14h44.

São Paulo - Como estratégia para evitar danos maiores no incêndio no Porto de Santos, os contêineres com substâncias mais perigosas foram isolados.

Segundo a secretária-adjunta do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Cristina Azevedo, esse trabalho está possibilitando melhores resultados no combate ao fogo.

“Nós estamos tendo sucesso na estratégia adotada pela Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo], Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, que é atacar o foco contêiner por contêiner. Porque, dependendo do contêiner, é uma substância diferente que tem ali dentro”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.

“Agora, eles estão tendo um sucesso bem mais rápido do que no meio da tarde de ontem, quando começou o incêndio”, acrescentou ao falar dos resultados das equipes que lutam desde a tarde de ontem contra as chamas.

O incêndio atingiu 80 contêineres com diferentes tipos de produtos químicos armazenados pela empresa Localfrio.

O fogo se iniciou em contêineres de ácido dicloroisocianúrico, um produto usado como bactericida na água. A fumaça tóxica atingiu as cidades de Santos , Guarujá e São Vicente. A inalação dos resíduos levou 92 pessoas a procurar atendimento médico.

Amostras da água

Até o momento, o monitoramento feito pela Cetesb não detectou sinais de que os produtos químicos tenham contaminado o estuário do Guarujá, cidade onde fica o terminal atingido.

“Estão sendo coletadas amostras da água que está sendo escoada do pátio e da água do estuário. Até o momento, não tem nenhum indício de contaminação no estuário. Mas a gente vai manter esse monitoramento”, destacou Cristina.

De acordo com a secretária, a contaminação atmosférica já se reduziu consideravelmente, mas ainda não é possível dizer quando a fumaça tóxica vai se dissipar completamente.

“A fumaça já diminuiu significativamente. Agora, para dissipar depende das condições climáticas”, disse.

As causas e responsabilidades do acidente serão, segundo Cristina, apuradas em perícia realizada após o fim do incêndio. Para o combate às chamas, foram deslocadas 23 viaturas dos bombeiros e 91 da Polícia Militar, além de 40 bombeiros civis.

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São Paulo - Como estratégia para evitar danos maiores no incêndio no Porto de Santos, os contêineres com substâncias mais perigosas foram isolados.

Segundo a secretária-adjunta do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Cristina Azevedo, esse trabalho está possibilitando melhores resultados no combate ao fogo.

“Nós estamos tendo sucesso na estratégia adotada pela Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo], Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, que é atacar o foco contêiner por contêiner. Porque, dependendo do contêiner, é uma substância diferente que tem ali dentro”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.

“Agora, eles estão tendo um sucesso bem mais rápido do que no meio da tarde de ontem, quando começou o incêndio”, acrescentou ao falar dos resultados das equipes que lutam desde a tarde de ontem contra as chamas.

O incêndio atingiu 80 contêineres com diferentes tipos de produtos químicos armazenados pela empresa Localfrio.

O fogo se iniciou em contêineres de ácido dicloroisocianúrico, um produto usado como bactericida na água. A fumaça tóxica atingiu as cidades de Santos , Guarujá e São Vicente. A inalação dos resíduos levou 92 pessoas a procurar atendimento médico.

Amostras da água

Até o momento, o monitoramento feito pela Cetesb não detectou sinais de que os produtos químicos tenham contaminado o estuário do Guarujá, cidade onde fica o terminal atingido.

“Estão sendo coletadas amostras da água que está sendo escoada do pátio e da água do estuário. Até o momento, não tem nenhum indício de contaminação no estuário. Mas a gente vai manter esse monitoramento”, destacou Cristina.

De acordo com a secretária, a contaminação atmosférica já se reduziu consideravelmente, mas ainda não é possível dizer quando a fumaça tóxica vai se dissipar completamente.

“A fumaça já diminuiu significativamente. Agora, para dissipar depende das condições climáticas”, disse.

As causas e responsabilidades do acidente serão, segundo Cristina, apuradas em perícia realizada após o fim do incêndio. Para o combate às chamas, foram deslocadas 23 viaturas dos bombeiros e 91 da Polícia Militar, além de 40 bombeiros civis.

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