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Bombeiros em greve recuam e iniciam negociação

Reivindicação, agora, é de transferência do cabo Daciolo para batalhão prisional e suspensão do indiciamento de 123 grevistas que faltaram ao trabalho

Bombeiros ajudam vítimas em Teresópolis, no Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

Bombeiros ajudam vítimas em Teresópolis, no Rio de Janeiro (Vladimir Platonow/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2012 às 15h38.

Última atualização em 10 de agosto de 2018 às 10h29.

Rio de Janeiro - Uma reunião entre representantes dos bombeiros militares em greve e da Secretaria de Defesa Civil, na manhã deste sábado, oficializou a primeira negociação com o grupo após o início da greve. Os termos não incluem os policiais militares e civis, mas indicam um recuo e um caminho para a solução do impasse.

De acordo com o cabo Laércio, representante dos bombeiros, na reunião no Grupamento Marítimo (G-Mar) de Copacabana os bombeniros pediram a revogação dos 123 mandados de prisão preventiva expedidos na sexta-feira, contra integrantes da corporação, e a transferência do cabo Benevenuto Daciolo para o Batalhão Especial Prisional (BEP).

Daciolo está sendo mantido no presídio de segurança máxima de Bangu 1, destinado a criminosos de alta periculosidade.

Atendidas essas condições, os bombeiros suspenderiam a greve, segundo Laércio. Os bombeiros também informaram que está mantida a manifestação marcada para as 10h de domingo, em frente ao Copacabana Palace, na zona sul.

Um representante do coronel Sérgio Simões, dos bombeiros, participou da reunião, mas não houve ainda resposta sobre o que pleiteiam os grevistas. Os grevistas retornaram ao trabalho ao meio-dia deste sábado, mas mantiveram o trabalho interno. Nas praias, oficiais substituíram os mais de 100 guarda-vidas que faltaram ao trabalho na sexta-feira, dos quais 123 foram indiciados.

Às 19h, o comando da greve dará entrevista coletiva a respeito do que está sendo negociado e com um balanço da adesão em todo o estado.

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