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Bolsonaro volta a defender reforma administrativa como prioridade

Em visita aos Emirados Árabes, presidente reafirmou que quer mudar regras para novos servidores públicos, mas garantiu estabilidade aos atuais funcionários

Jair Bolsonaro: presidente defende novas regras de contratação de servidores públicos (José Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2019 às 10h49.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender que a reforma administrativa deve ser a prioridade do governo no Congresso após a aprovação da reforma previdenciária . Ele reafirmou que quer mudar as regras de contratação dos novos servidores públicos, mas garantiu que não vai alterar as garantias de estabilidade dos atuais funcionários.

"Conversamos com o [presidente da Câmara] Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o [presidente do Senado] Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acredito que a reforma administrativa seja a melhor para o momento. Existe proposta já adiantada na Câmara", disse o presidente a jornalistas em visita aos Emirados Árabes .

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Bolsonaro também indicou mais uma vez que não pensa em incluir estados e municípios na reforma em um primeiro momento, mas que após a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer "mudar essa forma de relação de prefeituras e estados, que exageram no número de servidores".

"O fim da estabilidade seria para os novos servidores. Não queremos criar um trauma para os atuais servidores. Grande parte exerce um trabalho muito bom", reforçou.

Na China, o presidente já havia defendido a reforma administrativa como prioridade e assegurado que não vai mexer nas regras dos atuais funcionários.

"A reforma administrativa está bastante avançada. Não haverá quebra de estabilidade para os atuais servidores, quem entrar a partir da promulgação da PEC [Proposta de Emenda à Constituição] aí pode não haver estabilidade", disse na ocasião.

"As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante começa ganhando em torno de 6,5 mil reais brutos e ao longo da carreira vai havendo progressão. O que a equipe está estudando é acabar com indexações nessa área", declarou. "Ninguém vai desindexar o salário mínimo. Todo ano ele vai ter no mínimo a inflação", acrescentou.

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