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Bolsonaro tem dieta oral suspensa e alimentação passa a ser na veia

Segundo boletim médico, o presidente apresentou nas últimas 12 horas uma "lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal"

Bolsonaro: essa é a quarta cirurgia a qual o presidente é submetido (Twitter/Reprodução)

Bolsonaro: essa é a quarta cirurgia a qual o presidente é submetido (Twitter/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de setembro de 2019 às 10h31.

Última atualização em 11 de setembro de 2019 às 10h38.

São Paulo — O presidente Jair Bolsonaro passou, nas últimas horas, a ser alimentado de forma endovenosa (pela veia), segundo o boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (11) pelo pelo Hospital Vila Nova Star.

Na segunda-feira (9), os médicos tinham introduzido uma dieta líquida para o presidente. No entanto, diante da evolução do quadro, Bolsonaro só voltará a ingerir alimentos oralmente após novas avaliações médicas.

De acordo com o comunicado, o presidente apresentou nas últimas 12 horas uma "lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal", que levaram não só a suspensão da alimentação oral como a "passagem de sonda nasogástrica". Ele segue sem dores ou febre.

O boletim foi assinado pelo cirurgião-chefe Antônio Macedo, pelo clínico Leandro Echenique, pelo diretor-médico do Hospital Vila Nova Star, Antônio Antonietto e pelo médico da Presidência da República, Ricardo Peixoto Camarinha.

Essa é a quarta cirurgia a qual Bolsonaro é submetido desde que foi esfaqueado em um ato de campanha eleitoral em setembro de 2018.

Bolsonaro deu entrada no hospital, localizado na zona sul da capital paulista, na noite do último sábado (7) para ser submetido a uma cirurgia para tratamento de hérnia incisional na região do abdome.

Ontem (10), o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, disse que está mantida a previsão para que Bolsonaro reassuma o cargo depois do fim do prazo de cinco dias licenciado.

O vice-presidente Hamilton Mourão exerce interinamente a Presidência desde o último domingo e deve continuar na função até quinta-feira (12). Foi disponibilizada uma ala do hospital para a equipe da Presidência e para a família de Bolsonaro.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o vereador licenciado Carlos Bolsonaro (PSC), do Rio, filho do presidente, estão em São Paulo como acompanhantes e dormem no hospital.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fazem visitas ao pai. 

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