Brasil

Bolsonaro se reunirá hoje com diretor-geral da OMC

Segundo o chanceler brasileiro Ernesto Araújo, será criado um setor de promoção comercial no Ministério das Relações Exteriores

Bolsonaro: o presidente indicou que pretende ampliar o comércio do Brasil com os Estados Unidos, Israel e países vizinhos. (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro: o presidente indicou que pretende ampliar o comércio do Brasil com os Estados Unidos, Israel e países vizinhos. (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de janeiro de 2019 às 07h49.

O presidente Jair Bolsonaro se reúne hoje (3), às 14h, com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador brasileiro Roberto Azevêdo. No cargo há cinco anos, o diplomata foi reconduzido em 2017 - por unanimidade - para permanecer na função até 2021.

Bolsonaro indicou que pretende ampliar o comércio do Brasil com os Estados Unidos, Israel e países vizinhos. Após a posse, o presidente da República se reuniu com representantes de vários países, incluindo Japão e Portugal, que também têm interesses comerciais com o Brasil.

Ontem (2), durante cerimônia de transmissão de posse, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, condenou o que classifica de "globalismo" na política externa e a forma como os acordos comerciais vêm sendo conduzidos.

"Um dos instrumentos do globalismo, para abafar aqueles que se insurgem contra ele, é espalhar que para fazer comércio e negócios não se pode ter ideias nem defender valores", disse.

De acordo com Ernesto Araújo, será criado um setor de promoção comercial no Ministério das Relações Exteriores para desburocratizar as representações internacionais.

Acompanhe tudo sobre:Ernesto AraújoJair BolsonaroOMC – Organização Mundial do Comércio

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos