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Bolsonaro pode levar texto da Previdência pessoalmente ao Congresso

A ideia do governo é que Bolsonaro "assuma" a defesa da proposta da reforma da Previdência nas primeiras 48 horas após apresentá-la ao Legislativo

Bolsonaro: os esclarecimentos sobre a proposta serão feitos pela equipe do Ministério da Economia (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro: os esclarecimentos sobre a proposta serão feitos pela equipe do Ministério da Economia (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 13h01.

Última atualização em 18 de fevereiro de 2019 às 13h34.

Brasília — A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, discute neste momento com o secretário de comunicação, Floriano Barbosa, a melhor forma de encaminhar a reforma da Previdência ao Congresso na próxima quarta-feira, 20. Em sinal de boa vontade, é estudada a possibilidade de o presidente levar o texto pessoalmente aos parlamentares.

A ideia do Planalto é que Bolsonaro "assuma" a defesa da proposta nas primeiras 48 horas após apresentá-la ao Legislativo.

Ele também deve fazer um pronunciamento à nação sobre a matéria, mas ainda não está decidido se será feito na TV aberta, que é considerada a opção mais tradicional, ou através de uma transmissão ao vivo em redes sociais, como é da preferência do presidente.

Depois dos primeiros dois dias após o texto chegar ao Congresso, a ideia é que todos os pronunciamentos e esclarecimentos públicos sobre o assunto sejam feitos exclusivamente pela equipe técnica do Ministério da Economia para não haver dúvidas. Neste caso, foram escalados o secretário de Previdência, Rogério Marinho, e o secretário-ajunto, Leonardo Rolim, para a função.

Na quarta-feira, Bolsonaro também tem marcado um café da manhã com o PSL para tratar do assunto. O presidente também pode se reunir com governadores. O objetivo do Planalto é que as tratativas sejam finalizadas até abril. Além disso, o governo pretende adotar um modelo de comunicação diferente do que foi feito pelo ex-presidente Michel Temer durante a sua gestão.

Com a iminente demissão do ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, que ainda não foi formalizada no Diário Oficiai da União (DOU), o presidente Bolsonaro começa a semana divido entre a crise política que tomou conta do governo nos últimos dias e a preparação para encaminhar a reforma. Ele já se reuniu com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no início da manhã.

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