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Bolsonaro: "não existe qualquer risco em trazer brasileiros de Wuhan"

A previsão é que o grupo de repatriados, formado por 31 pessoas, chegue na madrugada de sábado para domingo no Brasil

Coronavírus: Wuhan é o epicentro do novo vírus (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Coronavírus: Wuhan é o epicentro do novo vírus (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 11h58.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2020 às 12h00.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro reforçou, nesta sexta-feira (7), que o resgate de brasileiros e seus familiares chineses da cidade de Wuhan não representa "qualquer risco" para a população do País. "Queremos passar a informação clara ao Brasil de que não existe qualquer risco com operação Regresso", declarou o presidente após reunião no Ministério da Defesa.

A previsão é que o grupo de repatriados, formado por 31 pessoas, chegue na madrugada de sábado para domingo no Brasil. Além deles, virão outros 27 integrantes da equipe enviada pelo governo, desde médicos até diplomatas que prestam apoio à Operação Regresso, totalizando 58 pessoas.

Junto ao grupo, o governo brasileiro anunciou que "dará carona" para seis estrangeiros - quatro poloneses, uma indiana e uma chinesa - que ficarão na Polônia, uma das escalas das aeronaves. Todos passarão pelos procedimentos de segurança.

Bolsonaro esteve no Ministério da Defesa na manhã de hoje para receber um briefing sobre o andamento da operação Regresso. O encontro ocorreu pouco antes dos dois aviões do governo brasileiro partirem para Wuhan, epicentro do novo coronavírus e local do resgate.

Acompanharam o presidente os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Também estavam presentes representantes das Três Forças e do Itamaraty.

Para passar informações claras à população, o presidente optou por chamar a imprensa, de improviso, para que a apresentação feita a ele minutos antes também fosse divulgada aos jornalistas.

De acordo com a Defesa, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, todos os que estiverem na quarentena passarão por três avaliações diárias de saúde, além de receber apoio psicológico e de nutricionistas. Eles terão pelo menos seis refeições diárias, acesso à internet, televisão, biblioteca, sala de jogos e videogame. O espaço também oferece serviços como lavanderia.

A explanação foi feita pelo major-brigadeiro Marcelo Damasceno, que afirmou que o espaço terá "todas as facilidades que um hotel tem". De acordo com ele, todos os dias haverá uma sugestão de horário de recolhimento.

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