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Bolsonaro e aliados se reúnem hoje para definir 50 nomes à transição

A expectativa é de que as indicações, que devem compor a linha de frente do novo governo, sejam anunciadas nos próximos 30 dias

Bolsonaro eleito: (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2018 às 06h22.

Última atualização em 30 de outubro de 2018 às 06h38.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro deve se reunir nesta terça-feira, 30, no Rio de Janeiro, com seus aliados para definir os nomes da equipe de transição. Conforme uma lei criada em 2002, que trata do processo de passagem de um governo para outro, o presidente eleito poderá indicar 50 integrantes para a equipe de transição, que podem receber salários de até 16.000 reais.

Devem participar do encontro o economista Paulo Guedes , anunciado como Ministro da Fazenda, e o deputado federal Onyx Lorenzoni, que chefiará a Casa Civil, e é o coordenador da equipe de transição. É esperada também a presença de Gustavo Bebiano, ex-presidente do PSL, e do vice-presidente, general Mourão – além dos três filhos do presidente, o vereador Carlos, o senador eleito Flávio e o deputado reeleito Eduardo.

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Em entrevistas a emissoras de televisão, Bolsonaro disse que pretende convidar o juiz Sergio Moro para ocupar o cargo de Ministro da Justiça, ou mesmo indicá-lo ao Supremo Tribunal Federal. “Se tivesse falado isso lá atrás, durante a campanha, soaria oportunista, mas agora sim: pretendo, sim (convidar Moro), não só para o Supremo, mas quem sabe para o Ministério da Justiça. Pretendo conversar previamente com ele. Com toda certeza será uma pessoa de extrema importância (no governo)”, disse Bolsonaro na noite de segunda, 29, em sua primeira entrevista após a eleição, para a TV Record.

A expectativa é de que os nomes que irão compor a linha de frente do governo Bolsonaro devem ser anunciados nos próximos 30 dias. Antes disso, porém, será necessário definir o tamanho desse governo. Ao longo da campanha, Bolsonaro afirmava que cortaria o número de pastas, permanecendo assim 15. A fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, amplamente anunciada, já deu para trás por pressão dos próprios ruralistas. Dos atuais 29 ministérios, 19 devem permanecer.

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