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Bolsonaro diz que reforma da Previdência fará cortes "substanciais"

Para presidente, há um concesso no país de que reformas previdenciária e tributária são vitais para a economia

Jair Bolsonaro: Presidente afirmou ainda que plano de privatização está quase pronto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: Presidente afirmou ainda que plano de privatização está quase pronto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 15h20.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (23) que a reforma da Previdência que será enviada ao Congresso trará "substanciais" cortes nos desembolsos previdenciários e estabelecerá uma idade mínima de aposentadoria. Paralelamente, ele confirmou que o plano de privatização está quase pronto.

As declarações do presidente foram feitas durante entrevista exclusiva à emissora de televisão da Bloomberg, empresa internacional de notícias, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.

Na entrevista, Bolsonaro se disse comprometido a adotar medidas para impedir qualquer movimento negativo na economia brasileira. Segundo o presidente, há uma "consciência" no país que as reformas em discussão, como a da Previdência e a tributária, são "vitais".

Segundo a reportagem publicada em inglês no site da Bloomberg, Bolsonaro disse que a aprovação da proposta é praticamente certa por causa da situação econômica do país.

Comércio exterior

De acordo com a publicação da Bloomberg, Bolsonaro disse que há esforços para modernizar o Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, além da Venezuela, que está suspensa) e permitir que o Brasil faça acordos comerciais separados do bloco.

O texto menciona o impasse nas negociações entre Mercosul e União Europeia. De acordo com a reportagem, o presidente afirmou que as dificuldades envolvem a resistência da França à demanda brasileira relacionada a bens agrícolas.

Explicações

Durante a entrevista à Bloomberg, segundo a reportagem, o presidente fez questão de responder sobre as investigações relacionadas às movimentações financeiras atípicas envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

De acordo com Bolsonaro, se for comprovado que o filho errou, "terá que pagar o preço" pelas ações atribuídas a ele.

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