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Bolsonaro diz que país não merece ser governado de dentro da cadeia

Candidato do PSL não tem feito campanha na rua desde que recebeu alta do hospital no sábado após ser esfaqueado em 6 de setembro

Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira em publicação no Twitter que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia (Diego Vara/Reuters)

Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira em publicação no Twitter que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia (Diego Vara/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 09h06.

Última atualização em 3 de outubro de 2018 às 09h06.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, disse nesta quarta-feira em publicação no Twitter que o Brasil não merece ser governado de dentro da cadeia, em aparente referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso desde abril, e a seu indicado para concorrer ao Palácio do Planalto, Fernando Haddad (PT).

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro à frente de Haddad, contra quem deve disputar o segundo turno, de acordo com os levantamentos mais recentes.

Pesquisa Datafolha divulgada na terça-feira mostrou que o candidato do PSL aparece à frente de Haddad, por 44 a 42 por cento, no segundo turno, em empate técnico dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais.

"Não permitiremos que controlem a mídia e a internet e que acabem com a Lava Jato. Nosso país não merece ser governado de dentro da cadeia ou por seus alinhados políticos mascarados como opções, mas com a mesma essência que nos destrói. Vamos juntos impedir que destruam o Brasil", disse Bolsonaro em publicação no Twitter.

O candidato do PSL não tem feito campanha na rua desde que recebeu alta do hospital no sábado após ser esfaqueado em 6 de setembro durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Na terça-feira, ele fez uma transmissão ao vivo no Facebook em que disse que a alta da bolsa de valores e a queda do dólar são uma demonstração de confiança em seu futuro ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caso ele seja eleito.

Também na terça-feira, Bolsonaro recebeu o apoio formal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), um grupo que reúne 261 deputados federais e senadores que defendem pautas de interesse do setor.

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