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Bolsonaro diz que "anda namorando" o PSDC de Eymael

De olho nas eleições presidenciais de 2018, o deputado declarou que com a Lava Jato "não adianta entrar em um partido grande e enrolado em denúncias"

Jair Bolsonaro: o deputado está de saída do PSC (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

Jair Bolsonaro: o deputado está de saída do PSC (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de julho de 2017 às 17h00.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 19h17.

São Paulo - O deputado Jair Bolsonaro (RJ) afirmou nesta terça-feira, 18, que está de saída do PSC e que "anda namorando" outra legenda, o PSDC, presidida por José Maria Eymael (SP).

Com a divulgação da mais recente pesquisas do DataPoder360, em que Bolsonaro aparece em empate técnico com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula 26%; Bolsonaro 21%), a procura por outra legenda intensificou-se.

"Com a Lava Jato e tudo mais, não adianta eu entrar para um partido grande e enrolado em denúncias. Estou a procura de um partido que não tenha esse tipo de problema", disse Bolsonaro.

Eymael obteve 61.233 votos como candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDC, em 2014.

Bolsonaro chegou a conversar com o Muda Brasil, partido que ainda depende de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas teme que a legenda não consiga se consolidar antes do prazo legal (um ano antes da eleição).

"Com as redes sociais, uma campanha não precisa, necessariamente, ter muito tempo de TV. Acredito também que com 22% das intenções de votos estaria garantido no segundo turno", afirmou.

Sobre o PSDC, Bolsonaro declarou que "sempre" teve admiração por Eymael.

"Acompanho desde o tempo da Constituinte (1988)", disse. Bolsonaro calcula que essa decisão deverá sair até o final de agosto.

"Procuro um partido honesto, patriota e cristão", completou.

Já o PSDC não parece demonstrar grande empolgação com a possibilidade.

O vice-presidente do partido, Rubens Pavão, conta que a "tendência da legenda" é ter candidato em todas as eleições majoritárias e que o nome natural do partido para concorrer à Presidência da República seria o de sempre: José Maria Eymael.

O presidente da sigla está em viagem e não pôde ser contatado pela reportagem.

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