Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: ligação para Bolsonaro (Cathal McNaughton/Reuters)
EFE
Publicado em 28 de outubro de 2018 às 23h50.
Última atualização em 15 de junho de 2020 às 16h54.
Rio de Janeiro - O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou neste domingo que recebeu telefonemas de parabéns de vários líderes mundiais, entre os quais citou o americano Donald Trump, e disse que, como presidente, pretende se aproximar de outros países que foram relegados a um segundo plano.
"O presidente dos Estados Unidos acabou de me telefonar e desejou boa sorte. Obviamente foi um contato bastante amigável", afirmou Bolsonaro ao destacar a ligação de Trump, a quem considera como um modelo.
Bolsonaro, em vídeo divulgado na sua conta no Facebook, acrescentou que a política externa do seu Governo buscará a aproximação com países que foram relegados pelo Brasil devido a que, afirmou, o PT - que governou o país por 13 anos, primeiro com Luiz Inácio Lula da Silva e depois com Dilma Rousseff - apenas se aproximou de países com os quais tinha proximidade ideológica.
De acordo com o ultradireitista, que venceu a eleição com 55,13% dos votos válidos, sua política externa acabará com as "tendências ideológicas", aproximará o Brasil de países mais desenvolvidos e recuperará o "respeito internacional".
"Queremos, sim, nos aproximar de vários países do mundo sem conotações ideológicas e, por isso, temos a necessidade de um bom ministro de Relações Exteriores que converse com todo o mundo", afirmou o presidente eleito.
"O futuro chanceler terá que pensar em um projeto que permita ao Brasil fazer comércio com o mundo todo, logicamente sem prejudicar os interesses de nossos empresários e de nossos industriais", acrescentou Bolsonaro.
Ele disse que o Brasil tem que buscar associações com os países mais desenvolvidos para que a economia, que começou a superar a histórica recessão que sofreu em 2015 e 2016, "comece a andar".
Além de Trump, outros líderes mundiais que parabenizaram Bolsonaro por sua vitória foram os presidentes da Argentina, Mauricio Macri; e do Chile, Sebastián Piñera; assim como o secretário-geral da OEA, o uruguaio Luis Almagro.