Exame Logo

Bolsonaro anuncia ter protocolado pedido de impeachment

O deputado disse no Facebook que protocolou um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff

Jair Bolsonaro: "os fatos que levaram a cassação do ex-presidente Fernando Collor são bem menos graves e inconsistentes que os imputados à Sra. Dilma" (Gabriela Korossy/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 21h27.

Brasília - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) publicou nesta quinta-feira, 12, em sua conta no Facebook uma foto em que aparece com o dedão para cima, em sinal de positivo para seus seguidores, informando ter protocolado na tarde de hoje um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Os fatos que levaram a cassação do ex-presidente Fernando Collor são bem menos graves e inconsistentes que os imputados à Sra. Dilma Rousseff", comentou na postagem. Publicado há cerca de uma hora, o post tinha mais de 22 mil curtidas e quase 5 mil compartilhamentos.

O pedido, datado de hoje, tem que ser aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser apreciado no Congresso Nacional. No documento, Bolsonaro pede que Dilma perca o cargo de presidente por denúncia de crime de responsabilidade. Apesar de seu partido ser da base governista, Bolsonaro atua como sendo da oposição e se envolve em episódios públicos de embate com petistas, como a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Ele também, que é militar da reserva, é autor de diversas falas polêmicas de defesa à ditadura.

Logo no primeiro item de considerações do pedido de impeachment que protocolou, Bolsonaro já faz uma deferência à ditadura militar. "A história recente da democracia brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos governos militares e mantida pelo livre exercício político dos representantes eleitos do povo, registra a destituição de um mandatário do Poder Executivo por crime de responsabilidade."

Na sequência ele apresenta itens de argumentação de que o caso Collor tinha menor gravidade que a situação de Dilma, acusando-a de "evidente estelionato eleitoral e recorrentes atos de improbidade administrativa". O pedido diz ainda que a presidente está vinculada ao partido que está há 12 anos no poder com a "compra da fidelidade de aliados" no Legislativo e com "programas sociais que escravizam e corrompem o eleitor".

Bolsonaro acusa a presidente Dilma de incompetência e leniência ao permitir a "malversação de recursos públicos" no escândalo de corrupção da Petrobras.

Veja também

Brasília - O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) publicou nesta quinta-feira, 12, em sua conta no Facebook uma foto em que aparece com o dedão para cima, em sinal de positivo para seus seguidores, informando ter protocolado na tarde de hoje um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

"Os fatos que levaram a cassação do ex-presidente Fernando Collor são bem menos graves e inconsistentes que os imputados à Sra. Dilma Rousseff", comentou na postagem. Publicado há cerca de uma hora, o post tinha mais de 22 mil curtidas e quase 5 mil compartilhamentos.

O pedido, datado de hoje, tem que ser aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para ser apreciado no Congresso Nacional. No documento, Bolsonaro pede que Dilma perca o cargo de presidente por denúncia de crime de responsabilidade. Apesar de seu partido ser da base governista, Bolsonaro atua como sendo da oposição e se envolve em episódios públicos de embate com petistas, como a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Ele também, que é militar da reserva, é autor de diversas falas polêmicas de defesa à ditadura.

Logo no primeiro item de considerações do pedido de impeachment que protocolou, Bolsonaro já faz uma deferência à ditadura militar. "A história recente da democracia brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos governos militares e mantida pelo livre exercício político dos representantes eleitos do povo, registra a destituição de um mandatário do Poder Executivo por crime de responsabilidade."

Na sequência ele apresenta itens de argumentação de que o caso Collor tinha menor gravidade que a situação de Dilma, acusando-a de "evidente estelionato eleitoral e recorrentes atos de improbidade administrativa". O pedido diz ainda que a presidente está vinculada ao partido que está há 12 anos no poder com a "compra da fidelidade de aliados" no Legislativo e com "programas sociais que escravizam e corrompem o eleitor".

Bolsonaro acusa a presidente Dilma de incompetência e leniência ao permitir a "malversação de recursos públicos" no escândalo de corrupção da Petrobras.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffImpeachmentJair BolsonaroPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame