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Bolsas de NY caem com ações de biotecnologia

Desempenho também foi provocado pela divulgação de indicadores fracos em economias como EUA, da zona do euro e da China


	Bolsa de Nova York: índice Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,16%, ou 26 pontos, aos 16.277 pontos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,16%, ou 26 pontos, aos 16.277 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 19h01.

Nova York - Uma contínua queda das ações do setor de biotecnologia pressionou as bolsas de Nova York, que fecharam em baixa nesta segunda-feira, 24, estendendo as perdas da última sexta-feira. O desempenho negativo das bolsas também foi provocado pela divulgação de indicadores fracos sobre a atividade em diversas economias, como a dos EUA, a da zona do euro e a da China.

O índice Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,16%, ou 26 pontos, aos 16.277 pontos. O S&P 500 caiu 0,49%, ou 9 pontos, para 1.857 pontos, e o Nasdaq - que inclui ações de várias empresas do setor de biotecnologia - teve o maior declínio, de 1,18%, ou 50 pontos, para 4.226 pontos.

O fundo negociado em bolsa iShares Nasdaq Biotechnology caiu 2,8% hoje e acumulou baixa de 7,4% nas duas últimas sessões. Segundo operadores, o catalisador das perdas foi uma queixa feita na sexta-feira por parlamentares dos EUA contra os altos preços dos medicamentos produzidos pela Gilead Sciences. Embora a queixa tenha se referido a apenas uma empresa, investidores e analistas disseram que o declínio do setor reflete receios mais amplos de que os papéis tenham ficado muito caros após os ganhos obtidos no ano passado.

As ações da Gilead se recuperaram hoje, mas os papéis de outras empresas do setor, como Biogen Idec, Celgene e Alexion Pharmaceuticals, recuaram. No ano passado as companhias de biotecnologia apresentaram alguns dos melhores desempenhos no mercado de ações norte-americano. Tesla Motors, que foi destaque em 2013, caiu 3,8% hoje.

Por outro lado, as ações da Apple subiram 2,0% depois de uma reportagem do Wall Street Journal afirmar que a empresa está negociado com a Comcast um serviço de televisão por streaming. O conteúdo da Apple teria tratamento especial nos cabos da Comcast para burlar o congestionamento na web, segundo a reportagem. Entre outros destaques corporativos, Herbalife avançou 6,7% após concordar em nomear mais três indicados pelo investidor Carl Icahn a seu conselho de diretores.

Enquanto isso, as tensões entre a Rússia e países do Ocidente prosseguiram. Durante o fim de semana, tropas russas tomaram mais uma base militar ucraniana na Crimeia, depois de o governo oficializar a anexação da península na semana passada.

Além disso, indicadores econômicos fracos contribuíram para a queda das bolsas de Nova York. O índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu para 55,5 na leitura preliminar de março. O mesmo indicador da China, medido pelo HSBC, recuou para 48,1 em março, o nível mais baixo em oito meses. Na zona do euro, o PMI composto - que inclui os setores industrial e de serviços - diminuiu para 53,2 em março.

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