Apesar de queda, Bovespa caminha para melhor semana do ano
Índice opera em queda perto do final do pregão, dando fim a uma sequência de quatro altas consecutivas
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 16h28.
São Paulo - A Bovespa operava em queda nesta sexta-feira, perto do final do pregão, dando fim a uma sequência de quatro altas consecutivas, com investidores aproveitando para realizar lucros após um desempenho que caminha para marcar a melhor semana em 2013.
Às 16h12, o Ibovespa caía 0,78 por cento, a 47.284 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,39 bilhões de reais.
"O mercado acumulou uma forte alta na semana, então o movimento de queda é mais uma realização em um dia fraco de notícias", afirmou o estrategista Carlos Manuel de Sousa, da Lopes Filho e Associados.
Contribuíam para puxar o índice para baixo a ação preferencial da mineradora Vale e a ordinária da BM&FBovespa.
Na outra ponta, ajudavam a evitar uma queda maior a ação da incorporadora Gafisa, que chegou a subir mais de 7 por cento na máxima do dia, e a preferencial da operadora de telecomunicações Oi.
Apesar do movimento de baixa, o Ibovespa acumulava alta de mais de 3,8 por cento na semana até a tarde desta sexta, superando o ganho de 2,72 por cento registrado entre 4 e 8 de março, até então a melhor semana do ano. O avanço semanal ocorreu na esteira do bom desempenho das bolsas do exterior, com os principais índices dos Estados Unidos atingindo máximas históricas.
O rali foi impulsionado por declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, que reiterou que a instituição será cautelosa em seu cronograma de retirada de estímulos monetários, além de indicadores e resultados corporativos cuja repercussão foi favorável. "Nos EUA o quadro desanuviou um pouco, principalmente com os discursos do Bernanke. Então acredito que hoje a bolsa realiza, mas pode retomar na semana que vem a trajetória de alta e buscar os 50 mil pontos", afirmou economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Nesta sexta-feira, o índice Dow Jones caía 0,14 por cento enquanto o Nasdaq tinha recuo de 0,8 por cento e o S&P 500 operava praticamente estável.
Na véspera, o Ibovespa chegou a superar o patamar dos 48 mil pontos, mas devolveu os ganhos mais tarde na sessão. Segundo analistas, porém, ainda não é possível falar em um avanço mais consistente da bolsa em prazos mais longos. Até o fechamento da sessão de quinta-feira, o Ibovespa acumulava desvalorização de 21,8 por cento em 2013.
"Estamos passando por períodos de altas e baixas, a curto prazo a situação não é muito boa", afirmou Sousa, da Lopes Filho e Associados. "O importante agora é o governo distinguir o que vai fazer daqui para a frente para recuperar a credibilidade." Em entrevista à Reuters publicada nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a economia brasileira pode crescer entre 2,5 e 3 por cento em 2013, diante de um cenário de instabilidade que abateu os mercados recentemente e depois das manifestações populares que eclodiram em todo o país.
Até então, as contas de Mantega apontavam para expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3 por cento neste ano.
São Paulo - A Bovespa operava em queda nesta sexta-feira, perto do final do pregão, dando fim a uma sequência de quatro altas consecutivas, com investidores aproveitando para realizar lucros após um desempenho que caminha para marcar a melhor semana em 2013.
Às 16h12, o Ibovespa caía 0,78 por cento, a 47.284 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,39 bilhões de reais.
"O mercado acumulou uma forte alta na semana, então o movimento de queda é mais uma realização em um dia fraco de notícias", afirmou o estrategista Carlos Manuel de Sousa, da Lopes Filho e Associados.
Contribuíam para puxar o índice para baixo a ação preferencial da mineradora Vale e a ordinária da BM&FBovespa.
Na outra ponta, ajudavam a evitar uma queda maior a ação da incorporadora Gafisa, que chegou a subir mais de 7 por cento na máxima do dia, e a preferencial da operadora de telecomunicações Oi.
Apesar do movimento de baixa, o Ibovespa acumulava alta de mais de 3,8 por cento na semana até a tarde desta sexta, superando o ganho de 2,72 por cento registrado entre 4 e 8 de março, até então a melhor semana do ano. O avanço semanal ocorreu na esteira do bom desempenho das bolsas do exterior, com os principais índices dos Estados Unidos atingindo máximas históricas.
O rali foi impulsionado por declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, que reiterou que a instituição será cautelosa em seu cronograma de retirada de estímulos monetários, além de indicadores e resultados corporativos cuja repercussão foi favorável. "Nos EUA o quadro desanuviou um pouco, principalmente com os discursos do Bernanke. Então acredito que hoje a bolsa realiza, mas pode retomar na semana que vem a trajetória de alta e buscar os 50 mil pontos", afirmou economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
Nesta sexta-feira, o índice Dow Jones caía 0,14 por cento enquanto o Nasdaq tinha recuo de 0,8 por cento e o S&P 500 operava praticamente estável.
Na véspera, o Ibovespa chegou a superar o patamar dos 48 mil pontos, mas devolveu os ganhos mais tarde na sessão. Segundo analistas, porém, ainda não é possível falar em um avanço mais consistente da bolsa em prazos mais longos. Até o fechamento da sessão de quinta-feira, o Ibovespa acumulava desvalorização de 21,8 por cento em 2013.
"Estamos passando por períodos de altas e baixas, a curto prazo a situação não é muito boa", afirmou Sousa, da Lopes Filho e Associados. "O importante agora é o governo distinguir o que vai fazer daqui para a frente para recuperar a credibilidade." Em entrevista à Reuters publicada nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a economia brasileira pode crescer entre 2,5 e 3 por cento em 2013, diante de um cenário de instabilidade que abateu os mercados recentemente e depois das manifestações populares que eclodiram em todo o país.
Até então, as contas de Mantega apontavam para expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3 por cento neste ano.