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Bolívia vai acompanhar de perto processo da morte em SP

O vice-presidente do país, Álvaro García Linera, expressou em entrevista coletiva suas condolências aos familiares da vítima, Brayan Yanarico


	Bolívia: os pais de Brayan chegaram ontem à noite ao aeroporto de El Alto, cidade vizinha de La Paz, com o corpo de seu filho, que será enterrado na cidade de Tacamara, em La Paz.
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Bolívia: os pais de Brayan chegaram ontem à noite ao aeroporto de El Alto, cidade vizinha de La Paz, com o corpo de seu filho, que será enterrado na cidade de Tacamara, em La Paz. (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 17h00.

La Paz - O governo da Bolívia anunciou nesta terça-feira que irá seguir de perto as ações da polícia e da Justiça brasileira para punir os assassinos de uma criança boliviana de cinco anos, morta em São Paulo durante um assalto.

O vice-presidente do país, Álvaro García Linera, expressou em entrevista coletiva suas condolências aos familiares da vítima, Brayan Yanarico, assassinado com um tiro na sexta-feira passada, e disse que o governo fará um "acompanhamento cotidiano da polícia e das instâncias da Justiça brasileira".

"Sei que já foram detidos um ou dois dos suspeitos (...) Vamos esperar que esta investigação prossiga e seja resolvida, e sejam castigados todos os envolvidos neste assassinato tão terrível", disse García Linera, que preside interinamente a Bolívia devido à viagem do presidente, Evo Morales, à Rússia.

Os pais de Brayan chegaram ao Brasil no começo do ano para trabalhar em um ateliê de costura e, embora tenham entregado cerca de R$ 4,5 mil aos assaltantes, estes exigiram mais dinheiro e ameaçaram matar as duas crianças que estavam na casa nesse momento.

Segundo o relato dos familiares, a criança começou a chorar e um dos assaltantes a matou com um tiro na cabeça.

Os pais de Brayan chegaram ontem à noite ao aeroporto de El Alto, cidade vizinha de La Paz, com o corpo de seu filho, que será enterrado na cidade de Tacamara, em La Paz.

García Linera repudiou o crime e afirmou que "quem tem esse tipo de atitudes claramente perdeu toda humanidade".

"A única coisa que podemos fazer é pedir que as instâncias judiciais brasileiras façam a investigação. Só estaremos tranquilos quando esses delinquentes estiverem presos e cumprindo as suas penas", concluiu. 

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