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Boletim da Fiocruz aponta redução da transmissão da covid-19

Levantamento mostra queda no número de casos e mortes e estabilidade na ocupação de leitos de UTI para covid abaixo de 50% na maior parte do país

25 estados e 23 capitais estão fora da zona de alerta (Fabio Teixeira/Anadolu Agency/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 12h24.

Última atualização em 21 de outubro de 2021 às 12h35.

Novo boletim do Observatório Fiocruz mostra que a transmissão da covid-19 caiu no país, com queda no número de casos e mortes no período de 10 a 16 de outubro. A média diária de casos foi de 10.200 e de óbitos, 330.

As taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) mantêm-se em estabilidade, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta, sendo a maioria com patamares inferiores a 50%. As duas únicas unidades da federação nessa faixa são Espírito Santo, com alerta intermediário, onde a taxa voltou a crescer de 65% para 71%; e o Distrito Federal, sob alerta crítico mas com queda de 89% para 80%.

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Na visão dos pesquisadores do Observatório, responsáveis pelo boletim, o resultado mostra que a campanha de vacinação está atingindo seu principal objetivo: minimizar o impacto da doença nos indivíduos e na coletividade, contribuindo para o seu controle. Nesta quarta-feira, o Brasil alcançou 50% da população completamente vacinada.

Mesmo assim, com a mesma intensidade de circulação de pessoas nas ruas do pré-pandemia, é preciso manter certos cuidados:

“A manutenção do atual patamar de transmissão não permite afirmar que a pandemia está definitivamente controlada. A impressão de que já vencemos a pandemia é enganosa, sendo imperioso, nesse momento, continuar vigilante em relação à covid-19. Consideramos fundamental que as medidas de relaxamento do distanciamento físico, do uso de máscaras e de higienização das mãos sejam implementadas de forma gradual e segura, conjugadas com a adoção do passaporte vacinal”, afirmam os autores do relatório.

Os pesquisadores também alertam que a queda abrupta do número de casos, e em menor proporção do número de óbitos, pode estar sendo influenciada por falhas no fluxo de dados pelo e-SUS e Sivep-Gripe, que vêm sofrendo oscilações na disponibilização de registros.

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