São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, assinaram na manhã desta quinta-feira, 26, contrato de financiamento de R$ 1,6 bilhão para a Linha 6-Laranja do Metrô.
"É uma linha muito importante, uma das maiores de São Paulo", disse o governador, durante cerimônia de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), na sede da prefeitura de São Paulo.
Participam da cerimônia, além do governador e de Coutinho, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT).
Durante a cerimônia, Alckmin diz que ele, Haddad e Dilma "são imunes" ao ciclo eleitoral e voltou a dizer que Dilma é sempre "mensageira de boas novas para São Paulo".
A Linha 6-Laranja do Metrô ligará a Vila Brasilândia, na zona norte da capital, até a estação São Joaquim (Linha 1-Azul), na região central, além de fazer integração com a Linha 4-Amarela e com a CPTM (linhas 7-Rubi e 8-Diamante).
A nova linha terá 15,3 km de extensão, 15 estações e demanda prevista de 633 mil passageiros por dia útil.
A construção da Linha 6 será feita por meio de uma parceria público-privada (PPP) operada pela empresa vencedora da licitação, o Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty.
Segundo governo do Estado, o valor do empreendimento é de R$ 9,6 bilhões. Do total, o BNDES será responsável por 39,2% do financiamento e 13,9% serão de recursos do governo estadual. O consórcio arcará com os 46,9% restante.
*Matéria atualizada às 11h45 de 27/06/2014
- 1. Transporte
1 /11(Dan Kitwood/Getty Images)
São Paulo – Extensas malhas, centenas de estações e milhões de passageiros transportados por dia são algumas das principais características de grandes metrôs pelo mundo. O mais antigo é o de
Londres , com 150 anos de operação. Já um dos mais caros é o de Oslo, na Noruega, onde a passagem unitária pode custar mais de 5 dólares. Exame.com separou dados de alguns dos principais sistemas do
transporte público pelo mundo. Para comparação, também separou os números do metrô de São Paulo. Para os preços das passagens apresentados nesta matéria,
foi utilizado um estudo do banco suíço UBS, que apontou o valor unitário da passagem sem considerar descontos para condições especiais ( como bilhetes mensais ou passagens para estudantes e idosos). Confira alguns números de dez sistemas de metrô pelo mundo.
- 2. Londres
2 /11(Dan Kitwood/Getty Images)
Preço da passagem: 3,70 dólares
Inaugurado em
1863, é o metro mais antigo do mundo. É também um dos mais extensos, com
402 quilômetros cobertos por
270 estações, divididas em
11 linhas. Segundo dados do próprio metrô, são transportados mais de
1,100 bilhão de passageiros por ano. As linhas são também conectadas com linhas de trem que se espalham para outras cidades. Fonte:
metrô de Londres - 3. Tóquio
3 /11(Junko Kimura/Getty Images)
Preço da passagem: 2,46 dólares
O sistema de metrô de Tóquio é operado por duas empresas principais, a Tokyo Metro e a Tokyo Metropolitan Bureau of Transportation. A prefeitura de Tóquio reúne dados das duas empresas atualizados até 2011. No encerramento do ano, o sistema contava com quase
300 quilômetros de extensão cobertos por
277 estações. Fonte:
prefeitura de Tóquio - 4. Nova York
4 /11(Mario Tama/Getty Images)
Preço da passagem: 2,42 dólares
Por meio de suas conexões, o sistema de metrô, inaugurado em 1904, une
22 comunidades da região metropolitana de Nova York. As
24 linhas contam com
468 estações e, considerando os sistemas de ônibus conectados ao metrô, transportam mais de
2,300 bilhões de pessoas por ano. Fonte:
metrô de Nova York - 5. Moscou
5 /11(Ian Walton/Getty Images)
Preço da passagem: 0,85 dólar
O sistema é uma das maneiras de transporte mais utilizadas na cidade, alcançando até
9 milhões de pessoas diariamente (em seus dias mais movimentados). A malha tem
308,7 quilômetros de extensão cobertos por
186 estações divididas em
12 linhas. Fonte:
metrô de Moscou - 6. Paris
6 /11(Julien Hekimian/Getty Images)
Preço da passagem: 2,16 dólares
Com
14 linhas principais (conectadas a outras linhas de trens) e cerca de
300 estações, o metrô de Paris, na França, está entre os mais lotados da Europa e transporta quase
1,5 bilhão de passageiros por ano. Fontes:
metrô e
prefeitura de Paris
- 7. Madri
7 /11(Oli Scarff/Getty Images)
Preço da passagem: 1,94 dólar
Os
293 quilômetros de rede do metrô de Madri, na Espanha, são divididos em
13 linhas e
300 estações. Em 2012, foram transportados pouco mais de
601 milhões de passageiros. A primeira linha, que passava pela famosa praça Puerta del Sol, começou a operar em
1919. Fonte:
metrô de Madri - 8. Hong Kong
8 /11(Christian Keenan/Getty Images)
Preço da passagem: 1,33 dólar
O sistema, um dos mais modernos da região, é composto por duas malhas principais. A mais antiga tem nove linhas,
82 estações e
175 quilômetros de extensão. O sistema é conectado a outro, batizado de Light Rail, que tem foco em uma região menor e mais central. Nesse, são
68 estações espalhadas por outros
36,2 quilômetros. As malhas são operadas pela MTR Corporation Limited, que também opera linhas de trem integrando Hong Kong a outras regiões da China e opera o trem direto do aeroporto. Fonte:
governo de Hong Kong - 9. Oslo
9 /11(Wikimedia Commons / Metro Centric)
Preço da passagem: 5,12 dólares
Com o preço unitário de viagem mais alto do mundo, segundo o estudo do UBS, o metrô de Oslo, na Noruega, conta com
80 quilômetros de extensão e
seis linhas. Entre os mais antigos do mundo, foi inaugurado em
1898. Fonte:
metrô de Oslo - 10. Copenhagen
10 /11(Wikimedia Commons / Jcornelius)
Preço da passagem: 4,88 dólares
Com o segundo ticket unitário mais caro, segundo o UBS, o metrô de Copenhagen não está entre os mais extensos, mas funciona, em sua maior parte, por
24 horas, todos os dias. Atualmente, é composto de
duas linhas com
22 estações. A estreia de uma nova linha circular está prevista para
2018 e deve adicionar outras
17 novas estações ao sistema. Fonte:
metrô de Copenhagen - 11. Agora conheça mais sobre aeroportos
11 /11(David McNew/Getty Images)